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Sunday, March 12, 2006

Fofocas, cervejas, antibióticos e afins

Mulher é uma racinha cretina. Os homens sempre acham que conseguem ser mais canalhas do que a gente , mas nós também não valemos um crédito no Passe-Fácil.

Os homens conseguem ser mais cretinos nas ações, isso é bem verdade. Enquanto nós mulheres pensamos sempre nos traumas que podemos causar aos homens, eles só pensam em conseguir ficar com quem querem.

Um ótimo exemplo é um canalhinha que apareceu na minha vida se fazendo de apaixonadinho - e eu caindo, OTÁRIA - e dando corda pra uma outra, que conseguiu ser mais idiota do que eu. Fim da história: eu levo um pé na bunda e ele vai namorar a outrazinha lá. Moral da história: nunca acredite que um homem é fiel a você se ele te disse que traiu as ex-namoradas.

Outro excelente exemplo é o do bofe que andava pra lá e pra cá desfilando comigo e me apresentando a Deus e ao mundo que ele já tinha agarrado, sempre sem me avisar do tal acontecido. Fim da história: eu acabei descobrindo tudo por terceiros - alguns eu até sabia antes de ele me apresentar, mas ficava calada pra saber até onde ia a cara-de-pau do cidadão. Moral da hitória: (essa vai pra vocês, queridos meninos) Nunca acredite que uma mulher é tão ingênua, fofa e inofensiva quanto ela parece ser.

E aí estávamos ontem numa mesa de bar eu, a minha marida e minha amiga curiosa. E começamos a falar mal de vários homens que haviam passado em nossas vidas, sem pudor nenhum, mesmo com o irmão da amiga curiosa sentado à mesa com a gente. Relatamos vários daqueles capítulos "Por que eu fiquei com esse menino?", "Fui vítima de um Mandrake" e "Homens são desprovidos de espelhos em casa".

Cansadas de contar e recontar os casinhos de nossas vidas, começamos então a falar mal das pessoas que estavam no recinto. Metaleiros, realmente, não há como não falar mal. A minha amiga curiosa lá, cantando empolgadíssima todos os hits de Bruce Dickson e afins (náusea) e eu e minha marida falando mal de tudo e de todos. Já vi que nós mulheres temos como hobby falar mal das pessoas, principalmente dos homens e das jararacas que aparecem para atrapalhar nossas vidas. E todas nós somos assim, querido, não se engane achando que a sua namoradinha é uma pessoa 100% do bem. Todas nós temos o incrível poder de acabar com uma pessoa em apenas dois minutos.

Depois nos dirigimos ao tal bar que toca músicas dos anos 80 e fomos para a pista de dança. Mini-lésbicas, travestis, galerosos, crianças e algumas bichas decadentes enfeitavam o lugar com o ar de sua graça. A música era muito boa, ao menos. De repente, tudo muda: o DJ vê galerosos demais e começa a empurrar raps, funks e afins (náusea). A pista se esvaziou - apenas os galerosos permaneceram - e o DJ continuou tocando essas músicas toscas. Moral da história: DJs não têm noção de contraste visual.

Aí eu, emputecida, vou para uma mesa do lado de fora do lugar. Quem eu vejo? Bicha uó ex-caso de planta. ME-DO daquela bicha. De pochete ainda mais (náusea). Eu e minha amiga curiosa compramos uma pipoca e ficamos lá na mesa, comendo e falando mal do povo - ô esportezinho divertido! E a minha marida se jogando na pista de dança. E o irmão da amiga curiosa emputecido por estar naquele lugar e não haver vendedores de loló.

Depois a música melhorou - obrigada, Senhor! - e fomos outra vez dançar. Fim de festa é uma coisa muito chata, principalmente se você estiver sóbria: bêbados sem noção caindo em cima de você, pirralhos lhe dando cantada e coisas do tipo. Ah, como a vida é mais bonita com álcool colorindo a mente!

Mais tarde acenderam a luz do lugar e desligaram o som - cessou a brincadeira. Fomos então eu e minha marida para o velho e bom retiro espiritual de fim de noite - ou início da manhã, como preferirem. Ah, mas aquilo ali mudou tanto! Pessoas estranhas. Mas esvaziou, graças a Deus. Detesto gente pop estragando lugares legais. E eu juro que vi um policial - bêbado e fardado - dando mil abraços no dono do lugar. Creiam.

Minha marida ficou lá se jogando na pista e eu implorando que tocasse Ave Sangria. Tudo normal desde ontem quando houve sol e alguém cantou. 'Cê viu?

Voltei pra casa de busão e sem nem um real no bolso. Ah, mas eu havia saído sem nenhum real também, então deu no mesmo. rs

Sábado à noite é sempre assim: previsível e delicioso.


2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

quem precisa de 2 min? me dê 3 segundos e eu destruo uma pessoa... hehehehhe. ah marida, foi bom demais sábado à noite. me dei de bem geral, hein? \o/ ;)

8:09 PM  
Anonymous Anonymous said...

me defendo: consigo destruir qq um , como vc disse, darling, mas não é um esporte pra mim. eu não gosto de cultivar raiva. all we need is love, gata. vamos falar bem de quem gostamos e não mal de quem pouco importa. tu não acha, não? ai, por isso q eu fico pensando q deveria ter nascido menino, pra poder comer todo mundo, ser bendita por isso e ainda não ter q falar mal dos outros pra ser considerada. fiko um pokinho indignada. fico, sim!:/
Mas, bem. Whatever.

8:44 PM  

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