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Friday, June 09, 2006

non amour

"Como termina um amor? - O quê? Termina? Em suma, ninguém - exceto os outros - nunca sabe disso; uma espécie de inocência mascara o fim dessa coisa concebida, afirmada, vivida como se fosse eterna. O que quer que se torne objeto amado, quer ele desapareça ou passe à região da Amizade, de qualquer maneira, eu não o vejo nem mesmo se dissipar: o amor que termina se afasta para um outro mundo como uma nave espacial que deixa de piscar: o ser amado ressoava como um clamor, de repente ei-lo sem brilho (o outro nunca desaparece quando e como se esperava). Esse fenômeno resulta de uma imposição do discurso amoroso: eu mesmo (sujeito enamorado) não posso construir até o fim minha história de amor: sou o poeta (o recitante apenas do começo); o final dessa história, assim como a minha própria morte pertence aos outros; eles que escrevam o romance, narrativa exterior, mítica."

Como posso eu não ser fã de Roland Barthes?

E ainda tem gente que fica espantada quando eu digo que não quero casar.


1 Comments:

Blogger Madame Kawabata said...

Adoro ele de paixão.
Principalmente o que ele fala sobre o ciúme...
Amo.
:~~

3:44 PM  

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