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Sunday, May 11, 2008

A companhia no bar

Muita gente, ainda hoje, tem preconceito com as mulheres que vão sozinhas a bares. Eu nunca fiz isso, mas sou do tipo independente, que vou ao cinema sozinha, faço compras sozinha, etc. etc. etc. Só que bar, sei lá, é diferente.

Eu já tomei porres sozinha, claro. Mas na minha casa. Em bar, fica logo aquela galera olhando com cara de "coitada, ela não tem companhia" ou de "essa mulher deve ser chata e prega pra caralho, pra ninguém querer sair com ela..." Mas a pior parte são aqueles machos trash no cio querendo se aproximar, pelamôr.


*Momento pânico*




Legenda da foto: MEDO -"Oi, gatinha, você vem sempre aqui?" [3]


Ontem, como faço todo fim-de-semana, fui bater meu ponto da noite no aprazível bar de sempre. Marquei com uma amiga, claro, sozinha não entro em bar jamais. Só que a minha amiga demorou a chegar e eu tive que passar constrangedores 20 minutos sozinha, sentada na mesa. Pedi logo uma caipirinha pra descontrair, pois não sou obrigada.


Logo depois a minha amiga chegou, GRAÇAS A DEUS.


Enquanto conversávamos, eu comecei a pensar uma coisa muito séria. Eu e essa minha amiga saímos juntas todo fim-de-semana, é sagrado. Brincamos, rimos, fazemos dancinhas zenzuais na pilastra do aprazível bar e somos felizes apenas com nós mesmas. Eventualmente, outros amigos saem com a gente ou começamos a interagir com pessoas do bar, depois de muito beber. Mas, no geral, somos somente nós duas mesmo.


Aí comecei a noiar; a acreditar que o povo que freqüenta o aprazível bar religiosamente, assim como a gente, e que vê sempre nós duas por lá, acha que nós somos namoradas. E, de fato, já vieram perguntar a mim se ela era minha namorada. Eu respondi:


- Quase. A gente faz tudo que namorados fazem, menos sexo. Respondi tua pergunta?


Taquipariu, né? A pessoa não pode ir a um bar sozinha porque é logo taxada de rapariga e também não pode ir sempre com a mesma amiga porque senão todos vão pensar que são namoradas. Eu não tenho nada contra gays, muito pelo contrário. Tenho muitos amigos e amigas gays e os amo do fundo do meu coração. Agora, me taxarem de gay sem eu ser é foda, né não?


Acho que o que incomoda as pessoas no aprazível bar, a ponto de elas vierem perguntar se nós duas somos gays, é o fato de a gente não ter interesse em paquerar ninguém daquele antro (cof, cof, cof) e de muitíssimo raramente ficarmos com alguém ali. Há pecado nisso? Há muito eu não fico com passantes. Tô numa fase em que busco uma estabilidade num relacionamento. Aliás, há muito tempo tô nela. Há uns dois anos, pelo menos. Ficar, pra mim, só se eu estiver muito bêbada (na sessão pomba-guramento) ou se eu estiver mesmo a fim do cara e/ou achar que pode rolar algo mais sério. Do contrário, não tenho interesse.


E não deixarei de bater meu ponto semanal no aprazível bar. Obviamente, com minha amiga a tiracolo.

Labels: , , , ,



6 Comments:

Blogger Renatinha said...

Pior são os garçons dos sushis, que pensam que somos putas, né? Eles só aparecem na hora da pornofonia, incrível!

5:46 AM  
Blogger Venus in Furs said...

HAHAHAHHAAHHAAHAHHAH

É mermo, Renatinha, tem esses daí também. Tava esquecida!

6:47 AM  
Blogger nobody said...

Aprendizes de Dr. Lemos!
Uma cerveja?

7:02 AM  
Anonymous Anonymous said...

as pessoas não entendem o amor!

1:59 PM  
Anonymous Anonymous said...

Naquele aprazível bar tem gente de bem sim. Inclusive umas bandas legais que tocam por ali. Acho que o pro é aquele lapdance na pilastra...
Bjs, pills

7:37 PM  
Anonymous Anonymous said...

Thanks for writing this.

9:47 AM  

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