Menos um
Ela o conhecia. Cada sorriso, o mau-humor mascarado e a dor estampada nos seus olhos pequenos e arregalados. Conhecia o coração do tamanho do mundo. E por isso o amava. O amava sem expectativas e sem malícia. Amava cada maluquice que saía do seu corpo. Amava a mão amiga e sua habilidade em arrancar dela a maior das tristezas para transformá-la em gargalhadas, quase que como um passe de mágica.
Ele também a conhecia. Cada fragilidade; cada arranhão do seu corpo. Conhecia a sua doçura, o seu amor gratuito. Conhecia as suas decepções iminentes, os seus pontos fracos e a sua solidão. E por isso a amava. E não se cansava de pedi-la em casamento, mesmo sabendo que a resposta seria sempre a mesma:
- Eu não acredito nessas coisas.
Ele também a conhecia. Cada fragilidade; cada arranhão do seu corpo. Conhecia a sua doçura, o seu amor gratuito. Conhecia as suas decepções iminentes, os seus pontos fracos e a sua solidão. E por isso a amava. E não se cansava de pedi-la em casamento, mesmo sabendo que a resposta seria sempre a mesma:
- Eu não acredito nessas coisas.
4 Comments:
Eu não acredito nos homens. Nem em mágica. E tenho dito. Te amo. =*
conceição, que bom que vc atualizou. saudade de te ler.
ou melhor, saudade.
:**
Apesar da distância, eu insisto:
Casa comigo?
finalmente vc escreveu!
escreva sempre... nem que seja uma linhazinha falando assim: oi, bjs!
p.s. também não creio.
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