Do silêncio
"Hoje tive coragem. Disse a ele tudo o que havia sentido naquela manhã de adeus. Tudo o que guardei durante esses meses entalado na minha garganta solitária - que vez por outra balbucia o seu nome. E ele, ao contrário do outro, não reagiu com indiferença. Disse que precisava me ver, que tinha saudades e que me estranhava ver daquela forma. Para ele, de mim só restavam lembranças boas.
E nesta tarde solitária, depois da nossa primeira discussão, tive muito mais medo de ficar sozinha. Aquele, o que amo, renegou minha presença. Não suportaria também ficar sem o que estimo."
(...)
"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."
E nesta tarde solitária, depois da nossa primeira discussão, tive muito mais medo de ficar sozinha. Aquele, o que amo, renegou minha presença. Não suportaria também ficar sem o que estimo."
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"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."
2 Comments:
(reticências)
Que silêncio incomodo esse meu! Mas tu sabe o q eu quero dizer, né?
O que ama e o que estima...Se um deles respeita teus sentimentos, que seja digno de menção. Saudade grandona =*
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