Pensando melhor...

No post passado eu havia dito que falar mal dos outros era um esporte feminino. E, de fato, deve ter mesmo nascido com uma de nós, víboras mortais.

Mas eu pensei melhor e vi que falar mal dos outros é um esporte da humanidade inteira. Bastam duas pessoas juntas e alguns minutos de ócio para surgir uma fofoca de imediato. E, muitas vezes, o ócio nem é essencial.

Mas há maneiras e maneiras de se falar mal de alguém. Há aquelas pessoas que merecem que falem mal delas, por fazerem questão de praticar maldadezinhas constantemente. Essas, de fato, eu não perdôo. Há aquelas pessoas que são suas amigas, mas que fazem umas merdas de vez em quando, mas nem por isso você deixa de amá-las. Dessas daí eu também faço questão de falar mal, só que com uma grande diferença: eu falo mal na cara. E há aquelas pessoas que simplesmente cruzam o seu caminho e há algo tosco nelas que merece ser comentado - e falar mal dessas apenas faz passar o tempo, não tem relevância nenhuma - como é o caso dos metaleiros da Rua do Apolo.

Não é que eu adore falar mal das pessoas. Inclusive, eu acho que falo muito mais bem do que mal dos outros. Mas é algo que acontece e eu não evito. Acho que com todo mundo é assim, pelo menos com meus amigos mais próximos é.

O ser humano é cretino demais, a verdade é essa. Mas eu prefiro falar mal de um monte de gente e ficar na minha, não fazendo, de fato, nada de mal pra alguém, ao invés de provocar uma série de pequenas mágoas e ficar posando de bonzinho por aí. Eu sei que falar mal de ninguém não vai me fazer uma pessoa melhor - me faz alguém pior, de fato - mas é algo divertido, eu não vou negar. E não é algo que eu queira deixar de fazer.