Anti-social de novo
Sou eu que estou muito chata ou é o mundo que, de repente, anda me parecendo tão sem graça? Não tenho mais vontade de sair, nem de ver gente e muito menos de fazer exposição da minha figura. E, quando faço isso, volto mais mau-humorada ainda. Acho todo mundo patético, as piadas sem graça e ainda tenho que fazer aquela cara de simpática que ultimamente eu não tô com a menor vontade de ficar fazendo.
Um bom exemplo para esse meu abuso-mor de gente é o Cine PE. Todo ano eu vou, faço questão de acompanhar a programação e tal. Este ano, só de pensar em encontrar aquelas mesmas pessoas dando a pinta e ver um monte de gente que eu não tô com a mínima vontade de ver, eu simplesmente não tô a fim de ir. Pois é. Não vou ao cinema e tô com vontade de mandar Recife e seus habitantes idiotas tomarem no cu. E eu queria ir ao Abril Pro Rock ver o show de Camille, mas acho que também não vou, pelo mesmo motivo: não tô a fim de encontrar ninguém.
Sabe quando você, de repente, se sente saturado? Eu já me senti assim diversas vezes, mas agora é uma forma aguda de mau-humor. Quando eu saio de Recife a vida é tão mais feliz, mesmo com chuva pesada caindo sobre o meu colchão e com o medo de levar um raio na cabeça. Mesmo assim. Só de pensar em voltar pra minha cidade-natal me dá uma tristeza enorme.
Tô de saco cheio de ser mais um ser patético em meio a uma multidão fingindo sorrisos. Quero isso mais não. Agora só festinhas particulares e intimistas. São muito mais reais.
E eu sei exatamente porque eu ando me sentindo assim. É muito foda você ir se decepcionando com as pessoas em cadeia, sabe? De repente você descobre que aquela sua amiga super legal é, na verdade, uma super falsa e aquele seu amigo só quer mesmo é rir da sua cara, no fim das contas. Desse povo eu quero é distância. Aí eu vejo que cada vez mais as pessoas que realmente importam na minha vida são menos (não que fossem muitas). E eu ando com medo de descobrir que menos gente ainda faria falta de verdade.
Um bom exemplo para esse meu abuso-mor de gente é o Cine PE. Todo ano eu vou, faço questão de acompanhar a programação e tal. Este ano, só de pensar em encontrar aquelas mesmas pessoas dando a pinta e ver um monte de gente que eu não tô com a mínima vontade de ver, eu simplesmente não tô a fim de ir. Pois é. Não vou ao cinema e tô com vontade de mandar Recife e seus habitantes idiotas tomarem no cu. E eu queria ir ao Abril Pro Rock ver o show de Camille, mas acho que também não vou, pelo mesmo motivo: não tô a fim de encontrar ninguém.
Sabe quando você, de repente, se sente saturado? Eu já me senti assim diversas vezes, mas agora é uma forma aguda de mau-humor. Quando eu saio de Recife a vida é tão mais feliz, mesmo com chuva pesada caindo sobre o meu colchão e com o medo de levar um raio na cabeça. Mesmo assim. Só de pensar em voltar pra minha cidade-natal me dá uma tristeza enorme.
Tô de saco cheio de ser mais um ser patético em meio a uma multidão fingindo sorrisos. Quero isso mais não. Agora só festinhas particulares e intimistas. São muito mais reais.
E eu sei exatamente porque eu ando me sentindo assim. É muito foda você ir se decepcionando com as pessoas em cadeia, sabe? De repente você descobre que aquela sua amiga super legal é, na verdade, uma super falsa e aquele seu amigo só quer mesmo é rir da sua cara, no fim das contas. Desse povo eu quero é distância. Aí eu vejo que cada vez mais as pessoas que realmente importam na minha vida são menos (não que fossem muitas). E eu ando com medo de descobrir que menos gente ainda faria falta de verdade.
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