Tenho todo o direito de vestir o luto. Seja ele por três minutos ou por três anos.
Tenho também, todo o direito de cair na vida mundana. De vestir meu vestido mais bonito, passar meu batom carmim e cair na vida. De beber até cair, de chorar até secar. E de, mesmo assim, ser respeitada pela pessoa que sempre fui: íntegra, honesta e amável.
Tenho o direito de não querer ouvir ironias. De não querer ouvir sua voz, de não querer saber como/onde você está só para me poupar da dor.
Tenho todo o direito de me retirar de cena. De ficar sozinha, ouvir Betty Harris e achar que tudo não passou de projeção minha.
Tenho todo o direito de, a partir de uma escolha sua, não fazer mais parte da sua rotina.
E, mais ainda, tenho todo o direito de esquecer que você existe: de esquecer sua voz, seu cheiro, seu gosto, seu medo do escuro.
E, mesmo assim, tenho todo o direito de acreditar piamente que fiz minha parte. Que me entreguei, me iludi e quebrei minha cara.
Tenho todo o direito de renascer das cinzas.
Tenho também, todo o direito de cair na vida mundana. De vestir meu vestido mais bonito, passar meu batom carmim e cair na vida. De beber até cair, de beijar outras bocas. E de, mesmo assim, ser respeitada pela pessoa que sempre fui: íntegra, honesta e amável.
Tenho também, todo o direito de cair na vida mundana. De vestir meu vestido mais bonito, passar meu batom carmim e cair na vida. De beber até cair, de chorar até secar. E de, mesmo assim, ser respeitada pela pessoa que sempre fui: íntegra, honesta e amável.
Tenho o direito de não querer ouvir ironias. De não querer ouvir sua voz, de não querer saber como/onde você está só para me poupar da dor.
Tenho todo o direito de me retirar de cena. De ficar sozinha, ouvir Betty Harris e achar que tudo não passou de projeção minha.
Tenho todo o direito de, a partir de uma escolha sua, não fazer mais parte da sua rotina.
E, mais ainda, tenho todo o direito de esquecer que você existe: de esquecer sua voz, seu cheiro, seu gosto, seu medo do escuro.
E, mesmo assim, tenho todo o direito de acreditar piamente que fiz minha parte. Que me entreguei, me iludi e quebrei minha cara.
Tenho todo o direito de renascer das cinzas.
Tenho também, todo o direito de cair na vida mundana. De vestir meu vestido mais bonito, passar meu batom carmim e cair na vida. De beber até cair, de beijar outras bocas. E de, mesmo assim, ser respeitada pela pessoa que sempre fui: íntegra, honesta e amável.
2 Comments:
não é triste! é verdadeiro! aliás, como devia ser tudo na vida.
ô, mulher... tão lindo o teu texto. tão sincero, honesto, íntegro, amável...
:´(
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