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Wednesday, October 29, 2008

Da falsidade humana

Não nomeio de amor deslumbramentos vãos. Pena que nem todo mundo é igual a mim.

Quando esteve só, abandonado, à beira da morte, foi meu amigo, cúmplice, parceiro. Estendi a minha mão pra ele sem esperar nada em troca e vivemos uma relação que eu cogitei em chamar de amor. E chamei. E ele, erroneamente, também.

Agora, pelas circunstâncias da vida, ele se recuperou. Arrumou emprego novo, mudou de cidade, recuperou a sensação de estar vivo. E se esqueceu do nosso amor. Ou melhor, daquilo que eu ousei em chamar de amor. Quer dizer, não ousei. Pra mim, era amor.

Agora me jogou na sarjeta e critica as minhas ações. Censura minha embriaguez e me alfineta pela minha falta de emprego.

- "Você está procurando mesmo? Só vejo você falar de farras...", me disse, sem a menor sensibilidade sobre o quanto isso me magoaria.

Sim, estou procurando e as minhas janelas estão se abrindo outra vez. E quando eu estiver bem de novo, com a luz do sol tocando a minha face, eu vou esquecer que um dia você passou pela minha vida.

Amor vai muito além de sexo, senhor. Amor é bem-querer; é cuidar sem esperar nada em troca. E eu fui assim com você, como você sabe. Já lhe disse um milhão de vezes que não busco em você minha metade. Mas buscava uma mão amiga que você fez questão de me negar. E ainda me brindou com um murro no estômago.

E você, aproveite seus deslumbramentos vãos. Sua pequena fama, seus fãs cegos e superficiais. Um dia, isso acaba. E, nesse dia, você vai lembrar de mim. E você vai constatar que, na tua vida, sobraram muito menos coisas que valem a pena.

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1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

seu texto tem uma pitadinha de "...olhos nos olhos, quero ver o que você faz ao sentir que sem você eu passo bem demais e que venho até remoçando, me pego cantando sem mais nem porque..."

E embora você seja um pote até aqui de mágoa, ainda te amo.

10:03 AM  

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