É bem mais fácil se enganar
Ao contrário do que diz o ditado - você pode enganar a todos, menos a você mesmo -, acredito que é mais fácil se enganar do que aceitar certas verdades. E, na terapia, descobri que eu me engano muito mais do que deveria.
Hoje vejo que aceito migalhas quando deveria exigir o inteiro. Sim, pois o meu coração é imenso e precisa de igual imensidão para se sentir cheio. E há muito tempo não o sinto assim.
Estou apaixonada sim, é verdade. Fazer o quê. E a esperança de ser aquecida por aquele que amo se reacende a cada pequeniníssimo rastro de carinho. Meu coração bate forte, me dá um frio na barriga e vem aquele sorriso involuntário no canto dos lábios.
Minutos (ou horas ou dias, que seja) depois - e eu já tenho plena consciência disso - toda essa falsa alegria estrategicamente (ou não) fabricada (por ele, claro) perde espaço para uma tristeza sem fim. Uma perda repentina de auto-estima, causada por tentativas frustradas de chamar a atenção do outro. O "tanto faz", nesse caso, dói mais do que o "não dá mais".
Só pele não é suficiente, mocinho. Quero brilho nos olhos, saudades, ebriedade passional. Todo dia, toda hora.
E o dilema entre lutar contra o que sinto ou lutar para reverter a sua indiferença me atormenta todas as noites.
Hoje vejo que aceito migalhas quando deveria exigir o inteiro. Sim, pois o meu coração é imenso e precisa de igual imensidão para se sentir cheio. E há muito tempo não o sinto assim.
Estou apaixonada sim, é verdade. Fazer o quê. E a esperança de ser aquecida por aquele que amo se reacende a cada pequeniníssimo rastro de carinho. Meu coração bate forte, me dá um frio na barriga e vem aquele sorriso involuntário no canto dos lábios.
Minutos (ou horas ou dias, que seja) depois - e eu já tenho plena consciência disso - toda essa falsa alegria estrategicamente (ou não) fabricada (por ele, claro) perde espaço para uma tristeza sem fim. Uma perda repentina de auto-estima, causada por tentativas frustradas de chamar a atenção do outro. O "tanto faz", nesse caso, dói mais do que o "não dá mais".
Só pele não é suficiente, mocinho. Quero brilho nos olhos, saudades, ebriedade passional. Todo dia, toda hora.
E o dilema entre lutar contra o que sinto ou lutar para reverter a sua indiferença me atormenta todas as noites.
Labels: amor, balzaca, cachaça, cafuçu, cana, cerveja, fumo, gin, mágoa, paixão, Personare, surto, tpm, vinho, vodca
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