A intimidade perdida (ou o princípio do conhecimento superficial)
Durante muito tempo que acreditei que o sexo fosse um território sagrado, intocável, reservado àqueles com quem as explanações verbais e os olhares fossem pouco para demonstrar o que se sente. Afinal, esse é um terreno da máxima intimidade, em que o ser humano deixa de ser racional e passa a ser puro instinto; o instante em que a vontade se sobressai a qualquer outra coisa que possa estar ali depositada.
Hoje, vejo que nem todas as mentes (sic) funcionam dessa maneira. Alguns atribuem ao sexo a máxima catártica da vida, como se o gozo fosse o objetivo final de um relacionamento. Muito provável, é esse o pensamento que seguem os adeptos do "uma noite apenas" way of life.
E eu me pego perguntando: como expor sua máxima intimidade a um desconhecido que, depois de tal feito, continuará sendo um desconhecido? Ou pior: como construir uma relação de confiança, racionalizar o instante do "bote", virar um semi-conhecido para depois desaparecer como uma nuvem preta de fumaça?
Não compreendo essa ânsia pela superficialidade. Que graça tem ter o corpo, apenas, se não é possível também levar a alma junto para a cama? Ou, que graça tem querer o corpo e a alma do outro se você não é capaz de estar compartilhar desse uno algum dia? Ou melhor: como querer viver as relações da forma mais plena se você não se dispõe a querer compartilhar da sua real intimidade algum dia?
E não falo da intimidade do corpo.
A superficialidade, definitivamente, não me seduz.
Hoje, vejo que nem todas as mentes (sic) funcionam dessa maneira. Alguns atribuem ao sexo a máxima catártica da vida, como se o gozo fosse o objetivo final de um relacionamento. Muito provável, é esse o pensamento que seguem os adeptos do "uma noite apenas" way of life.
E eu me pego perguntando: como expor sua máxima intimidade a um desconhecido que, depois de tal feito, continuará sendo um desconhecido? Ou pior: como construir uma relação de confiança, racionalizar o instante do "bote", virar um semi-conhecido para depois desaparecer como uma nuvem preta de fumaça?
Não compreendo essa ânsia pela superficialidade. Que graça tem ter o corpo, apenas, se não é possível também levar a alma junto para a cama? Ou, que graça tem querer o corpo e a alma do outro se você não é capaz de estar compartilhar desse uno algum dia? Ou melhor: como querer viver as relações da forma mais plena se você não se dispõe a querer compartilhar da sua real intimidade algum dia?
E não falo da intimidade do corpo.
A superficialidade, definitivamente, não me seduz.
Labels: amor, balzaca, cafuçu, carinho, fim, fumo, mágoa, paixão, Personare, surto, velhice, vinho
2 Comments:
Nem a mim. Masturbação existe pra isso. E não se corre riscos. Não se trata do duo clichê sexo e amor, mas de uma comunhão indispensável pra satisfação plena: corpo e emoção.
concordo com vc.em gênero, número e grau.
abraços
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