Previsíveis
- "Pronto, já está tudo esquematizado. Ela tá achando que eu tô a fim só porque disse que estava com saudades. Agora, vou dar um gelo nela e ela vai pirar".
- "Não tô entendendo essa tática... Se você der um gelo, aí ela vai achar que você não está mais a fim!"
- "Não, não. Veja: eu vou dar um gelo e, como ela tá achando que eu tô a fim, ela não vai entender porque eu sumi. Então, depois de um tempo, quando eu voltar a procurá-la, ela vai estar tão fragilizada com o meu sumiço repentino que vai ser muito mais fácil seduzi-la. Aí eu posso conseguir o que quero!"
- "Ah... Entendi! Muito boa essa sua tática! Também vou aplicá-la com a minha ex... Acho que vai dar certo!"
Foi diálogo de uma novela tosca, mas poderia muito bem estar na vida real. Detalhe: os dois que conversavam não eram bandidos, mas sim os "mocinhos" da trama, ou seja, os telespectadores todos torcem por eles. E é triste constatar que esses tipos de conversa e ação por parte do mundo masculino se tornaram tão comuns que são até perdoáveis; não são mais atitudes que vão manchar a reputação do protagonista. O diálogo e a sinceridade cederam lugar ao "gelo" e ao "cu doce".
Sou uma pessoa prática e que quer sempre manter tudo em pratos limpos. Gosto de preto-no-branco e, talvez por isso, meto os pés pelas mãos muitas vezes. Mas pelo menos eu posso me orgulhar de ser sincera comigo sempre. E com os outros também. Nunca foi e nem nunca vai ser do meu feitio iludir ninguém.
E também tento não me iludir. Às vezes isso é quase impossível mas, numa situação de "gelo", eu sigo sempre o seguinte pensamento: "se ele não ligou, só há dois motivos: ou ele morreu ou ele não quer. Como sei que ele não morreu..." Simples assim.
Porque, na minha vida, não há espaço pra "queijo". A vida é muito curta pra gente ficar perdendo tempo com má vontade e sacanagem alheias.
- "Não tô entendendo essa tática... Se você der um gelo, aí ela vai achar que você não está mais a fim!"
- "Não, não. Veja: eu vou dar um gelo e, como ela tá achando que eu tô a fim, ela não vai entender porque eu sumi. Então, depois de um tempo, quando eu voltar a procurá-la, ela vai estar tão fragilizada com o meu sumiço repentino que vai ser muito mais fácil seduzi-la. Aí eu posso conseguir o que quero!"
- "Ah... Entendi! Muito boa essa sua tática! Também vou aplicá-la com a minha ex... Acho que vai dar certo!"
Foi diálogo de uma novela tosca, mas poderia muito bem estar na vida real. Detalhe: os dois que conversavam não eram bandidos, mas sim os "mocinhos" da trama, ou seja, os telespectadores todos torcem por eles. E é triste constatar que esses tipos de conversa e ação por parte do mundo masculino se tornaram tão comuns que são até perdoáveis; não são mais atitudes que vão manchar a reputação do protagonista. O diálogo e a sinceridade cederam lugar ao "gelo" e ao "cu doce".
Sou uma pessoa prática e que quer sempre manter tudo em pratos limpos. Gosto de preto-no-branco e, talvez por isso, meto os pés pelas mãos muitas vezes. Mas pelo menos eu posso me orgulhar de ser sincera comigo sempre. E com os outros também. Nunca foi e nem nunca vai ser do meu feitio iludir ninguém.
E também tento não me iludir. Às vezes isso é quase impossível mas, numa situação de "gelo", eu sigo sempre o seguinte pensamento: "se ele não ligou, só há dois motivos: ou ele morreu ou ele não quer. Como sei que ele não morreu..." Simples assim.
Porque, na minha vida, não há espaço pra "queijo". A vida é muito curta pra gente ficar perdendo tempo com má vontade e sacanagem alheias.
Labels: aqui-só-tem-artista, balzaca, cafuçu, Caras, fumo, paixão, surto, velhice
1 Comments:
Isso!!!! Eu tb sou bem Miranda nesse aspecto: se não apareceu, ou morreu ou não quer. Códigos avessos não funcionam comigo. Até pq, se eu estiver a fim, não fico inventando cu-docice! Pão-pão, queijo-queijo, como diria minha mãe! Humpft =*
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