Chovia
enh(...) Não via mais seus olhos com nitidez. Passava horas procurando a menina que estava dentro deles e não a via mais. A sua pele também havia mudado. Não tinha mais a mesma vivacidade. Havia empalidecido repentinamente.
Ela, de fato, não era mais a mesma. O seu espírito de "bom dia" havia, lentamente, cedido lugar àquela aura cinza com que ela ainda não havia se acostumado. Apesar dos dias.
E assim ela ia se arrastando pelo tempo, com olhos voltados para baixo e ombros arqueados para frente, como se quisessem abraçá-la para que ela não perdesse o que ainda restava dela, coisa que, naquele momento, seus olhos, onde morava uma menina ébria, não conseguiam ver.
(...)
(DH)
Ela, de fato, não era mais a mesma. O seu espírito de "bom dia" havia, lentamente, cedido lugar àquela aura cinza com que ela ainda não havia se acostumado. Apesar dos dias.
E assim ela ia se arrastando pelo tempo, com olhos voltados para baixo e ombros arqueados para frente, como se quisessem abraçá-la para que ela não perdesse o que ainda restava dela, coisa que, naquele momento, seus olhos, onde morava uma menina ébria, não conseguiam ver.
(...)
(DH)
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