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Sunday, April 27, 2008

observações

Com o passar dos anos, as minhas prioridades na vida não se alteraram tanto, mas a minha visão sobre como é possível alcançá-las, essa sim, mudou muito.

Hoje, depois de ter me separado (temporariamente) de tantas pessoas queridas pela morte, aprendi que, nesta vida, há muita coisa que não vale a pena. Orgulho, por exemplo.

Quando eu era uma ninfeta, bem me lembro que eu era super orgulhosa. Não dava o braço a torcer por nada nesse mundo. Não perdoava quem me fizesse mal.

Hoje, aprendi que perdão é algo que faz bem pra nós mesmos e não só pra quem perdoamos. Parece piegas, mas é verdade. Acordar e ter plena consciência de que não há ninguém no mundo que você odeie é muito bom. Paz é uma das coisas mais importantes nessa vida.

Outra forma de orgulho - a que mais me interessa nesse post - é aquela causada por convenções sociais. Por terem medo de sofrer represálias de outras pessoas (mesmo que essas represálias nem sejam externadas, sejam apenas uma auto-tortura psicológica), muitas pessoas abrem mão das coisas que as fariam verdadeiramente felizes.

Bem próximo a mim, pude observar alguns casos recentes. Gente que se casou, não quer mais ficar junto e, apenas e somente por orgulho, não tem coragem de jogar a toalha e ir em busca daquilo que pode fazê-lo mais feliz.

Medo de os outros julgarem: "Tá vendo fulaninho? Não dá certo com ninguém."

Aí é quando eu me questiono até quando vale a pena não quebrar esse orgulho e viver em tormento só por causa dos outros...

Danem-se os outros!

Eu mesma já comecei a elencar minhas prioridades na vida. E a primeira delas é ser feliz.


5 Comments:

Anonymous Anonymous said...

meu bem, essas suas pílulas felizes realmente abrem a consciência. Li hoje, num dos dois jornalecos daqui, um artigo super-hiper-mega-técnico, escrito por um psi (cólogo ou quiatra,nunca quis saber a diferença para não me internarem no ex-quase-futuro shopping da zona norte) que tentava explicar aquela morte absurda da menininha isabella. Entre outros argumentos, o articulista citou o "ódio" nutrido entre os pais verdadeiros da menina. Admitindo a hipótese de o homicídio ter sido cometido pelo alexandre, o Dr. Fulano argumenta que "ao estrangular a menina, o monstro estaria, na verdade, projetando sua ex-megera na figura da criança". Da mesma forma, a mãe biológica também não se abalou muito porque o "ódio" ao ex-traste (é assim que todas as mulheres tratam seus antigos companheiros depois do divórcio, hahaha) e, consequentemente, a situação irreversível em que ele se meteu, é o combustível que ela precisava para finalmente se deliciar com aquele sentimento de vingança (adubado pelas seqüelas deixadas do casamento).
Bem, a complexidade de uma relação a dois não pode ser medida com generalismos do tipo "não deu certo por causa disso ou daquilo". Vc já é muito sabidinha (coisa de premiada/vencedora/vitassai) quando coloca sua felicidade como prioridade de vida. É o seu lado quase-geminiano falando alto, no individualismo(e, acredite, isso é óóótimo),em comunhão com seu lado canceriano (emocional, lindo, em querer perdoar o mundo). Já fui um cara imperdoante, já fiz muita coisa errada,cego pela minha onipotência (SIM, EU SOU UM GEMINIANO DO TERCEIRO DECANATO)... Se hoje não sou feliz o suficiente por me anular numa caralhada de coisas, tenho exercitado o perdão como nunca o fiz antes... eu ME perdôo todos os dias por estar assexuado, domesticado, caseiro ao extremo, sem um pingo de orgulho. Porém, escolhi dar o melhor de mim para fazer uma tuia de gente feliz. Gente inocente, vale salientar. no fiel da balança, acho que tou mais pro azul do que pro vermelho no felizômetro.

"mas lendo atingi o bom senso, a imunização racional".

PS: me diz teu msn que eu me revelo.

6:37 PM  
Blogger Venus in Furs said...

anônimo: conceicao_gama@hotmail.com

Pelamordedeus se revela pq sou um poço de curiosidade. kkkkkkkkkk Isso é tortura, viu?

6:36 AM  
Blogger Renatinha said...

Ô, amore, nem me fale em orgulho e em fazer coisas que não sejam somente pra felicidade! Nunca fui muito orgulhosa, mas perdi muito tempo em situações que empatavam meu sorriso, meu respirar e minha vontade de mandar os outros pro lugar dos outros. Hj nada que se oponha a esse ideal me serve. Bjos. Foi massa ontem. =*

8:51 AM  
Blogger Renatinha said...

Ei, impressão ou nossas fotinhas aqui do blogger estão parecidas? kkkkk

8:58 AM  
Blogger nobody said...

eu já falei q adoro anonymous?

9:20 AM  

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