//Blogs


Bafoa
Rariú
Terra de (quase) ninguém
Paranóia ululante
Paranóia ululante 2
Mandrey
Vacacaga
Polis et circensis
Nomad
Rodrigo
Balão
Natha
Mari Maga
Ruy
Diego Glam
Zé Pirauá
Fredynho
Almanaque do Brega
TV Sofia
Richard

//Links


Link
Link

//...


eXTReMe Tracker




//Créditos

  Powered by Blogger
 
 

Monday, July 28, 2008

Propagandas e conceito

Muito legais as propagandas da Nobel. Não gosto da cerveja, mas reconheço o bom trabalho dos publicitários que realizaram a campanha. Novas perspectivas de imagem, edição diferenciada, textos não-convencionais. Acho a do livro a mais fraca, mas ainda assim é boa. Para quem não viu:

http://www.youtube.com/watch?v=ZRC_subOCPE

http://www.youtube.com/watch?v=T4WbF_icZC8

http://www.youtube.com/watch?v=6dwc-1G4EWc

http://www.youtube.com/watch?v=XeR4H6erLdM

Labels:



Friday, July 25, 2008

Pra pensar

Quem é mais próximo a mim sabe o quanto eu sempre lutei contra a balança e que vivo num eterno efeito sanfona. E quem é muito mais próximo a mim sabe o quanto eu não acredito em convenções sociais, mas sabem também o quanto elas me fizeram/fazem sofrer. Textinho abaixo pra pensar:


"De todas as formas de discriminação, a que ronda as mulheres gordas talvez seja a mais perversa. Atitudes racistas ou homofóbicas são publicamente condenáveis. Por outro lado, parece que não há nada de errado em fazer piadas de mau gosto sobre a aparência dessas pessoas. Diferente do negro e do gay, o gordo raramente é poupado de comentários sobre o fato de ter emagrecido ou não -como se isso fosse o equivalente a ter mudado a cor dos cabelos. O preconceito aparece em diversas situações. No caso da mulher, a gorda é 'simpática' ou, no máximo, 'tem um rosto bonito'. Se quiser andar na moda, tem que fazer roupa sob medida porque o GG não costuma freqüentar as araras dos bons estilistas. Se for disputar uma vaga de trabalho, precisa torcer para que nenhuma magra queira o mesmo posto. E, se resolver malhar na academia, vai ter que superar a incômoda sensação de que é o centro das atenções. Porque o mundo não perdoa quem está fora das medidas. A herança da tendência à obesidade não é diferente daquela que explica por que existem pessoas altas e outras de baixa estatura. Num mundo sedentário, com alimentos deliciosos ao alcance da mão, considerar a obesidade um problema de caráter é pura ignorância. Perder peso é empenhar-se numa batalha contra a biologia da espécie humana.

Drauzio Varella ('Folha de S.Paulo', em 2004)


Passa rápido demais

Já tô com 24 anos e não fiz nem 1/3 das coisas que eu planejava ter feito até os 25. E agora não dá mais tempo. Essa sensação de estar indo, do relógio contando a cada segundo "menos um, menos um, menos um..." é muito assustadora.

Agora minha nova meta é 30 anos. Até lá, quero ter feito mais um zilhão de coisas. E será que vai dar tempo? Pela minha experiência de até aqui já tenho a resposta: não, não vai.

Quero morar fora, fazer cursos além da graduação (mestrado e doutorado) e arrumar um emprego estável. Espero conseguir pelo menos duas dessas coisas até lá. Vamos ver.

Muita gente acha estranho eu dizer que não quero casar e nem ter filhos. Mas aqui explico: para isso, é necessário gastar um bom tempo da juventude. E essas coisas não são minha prioridade na vida. Portanto...

Labels: , , , ,



Tuesday, July 22, 2008

Do discurso de uma extrema solidão

“Encontro pela vida milhões de corpos; desses milhões posso desejar centenas; mas dessas centenas, amo apenas um. O outro pelo qual estou apaixonado me designa e especialidade do meu desejo. Esta escolha, tão rigorosa que só retém o Único, estabelece, por assim dizer, a diferença entre a transferência analítica e a transferência amorosa; uma é universal, a outra é específica. Foram precisos muitos acasos, muitas coincidências surpreendentes (e talvez muitas procuras), para que eu encontre a Imagem que, entre mil, convém ao meu desejo. Eis o grande enigma do qual nunca terei a solução: por que desejo esse? Por que o desejo por tanto tempo, languidamente? É ele inteiro que desejo (uma silhueta, uma forma, uma aparência)? Ou apenas uma parte desse corpo? E, nesse caso, o que, nesse corpo amado, tem a tendência de fetiche em mim? Que porção, talvez incrivelmente pequena, que acidente? O corte de uma unha, um dente um pouquinho quebrado obliquamente, uma mecha, uma maneira de fumar afastando os dedos para falar? De todos esses relevos do corpo tenho vontade de dizer que são adoráveis. Adorável quer dizer: este é o meu desejo, tanto que único: “É isso! Exatamente isso (que amo)!” No entanto, quanto mais experimento a especialidade do meu desejo, menos posso nomeá-la; à precisão do alvo corresponde um estremecimento do nome; o próprio do desejo não pode produzir um impróprio do enunciado: deste fracasso da linguagem, só resta um vestígio: a palavra “adorável” (a boa tradução de “adorável” seria ipse latino: é ele, ele mesmo em pessoa)."

(...)

"Como termina um amor? - O quê? Termina? Em suma ninguém - exceto os outros - nunca sabe disso; uma espécie de inocência mascara o fim dessa coisa concebida, afirmada, vivida como se fosse eterna. O que quer que se torne objeto amado, quer ele desapareça ou passe à região da Amizade, de qualquer maneira, eu não o vejo nem mesmo se dissipar: o amor que termina se afasta para um outro mundo como uma nave espacial que deixa de piscar: o ser amado ressoava como um clamor, de repente ei-lo sem brilho (o outro nunca desaparece quando e como se esperava). Esse fenômeno resulta de uma imposição do discurso amoroso: eu mesmo (sujeito enamorado) não posso construir até o fim de minha história de amor: sou o poeta (o recitante apenas do começo); o final dessa história, assim como a minha própria morte, pertence aos outros; eles que escrevam romance, narrativa exterior, mítica."

Labels: , , , , ,



Friday, July 18, 2008

Do silêncio

"Hoje tive coragem. Disse a ele tudo o que havia sentido naquela manhã de adeus. Tudo o que guardei durante esses meses entalado na minha garganta solitária - que vez por outra balbucia o seu nome. E ele, ao contrário do outro, não reagiu com indiferença. Disse que precisava me ver, que tinha saudades e que me estranhava ver daquela forma. Para ele, de mim só restavam lembranças boas.

E nesta tarde solitária, depois da nossa primeira discussão, tive muito mais medo de ficar sozinha. Aquele, o que amo, renegou minha presença. Não suportaria também ficar sem o que estimo."

(...)

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."


Friday, July 11, 2008

Alguém mais achou isso hilário ou só fui eu?



Thursday, July 10, 2008

Faltam 20 dias

Eu tenho disso de surtar muitas vezes. Detesto rotina, inércia e falta de perspectiva. Qualquer e-mail informal, portanto, seria capaz de bagunçar esse meu dia-a-dia; de ser o estopim que me levaria a sair de cena durante esse ato tão tedioso da minha vida.

E foi justamente o que aconteceu. Um e-mail informal me deu fez criar coragem para tomar a decisão: vou embora.

Depois de a passagem comprada (sim, A passagem, pois foi só a de ida), vieram outros medos. Lembrei-me do pavor que passei no meu último vôo, em janeiro. Depois, me lembrei do que posso sentir. Deu medo de ficar sozinha, de ter crises de carência canceriana, de não "dar certo", de não me acostumar... Deu até medo de ter medo. Mas aqu ainda tem aquela força; aquela vozinha gritando: - "Vai, Conceição, chegou a tua hora!"

E faltam apenas 20 dias pra esse recomeço.

Já tô com saudade antecipada de tudo. Da minha mãe, dos meus amigos, da minha casa... Mas do Recife não. Nasci aqui por engano.

E andam me perguntando sobre a festa de despedida... Tô até com vergonha de fazer... Como não tenho muita grana e, por conseguinte, não posso ficar lá durante muito tempo sem trabalhar, talvez eu precise voltar em dois meses... E fazer festa de despedida pra passar dois meses fora é UÓ! Hahahahaahah

Mas meu I Ching tá falando que vai dar tudo certo. E eu tô confiante mesmo. Tô indo.

Labels: , , , , , , , , ,