Fim-de-semana feliz. Amigas lindas que eu amo até ficar roxa. Foi uó. Uó de ótimo. Risadas, risadas e risadas. É tão bom quando a gente fica longe, sente uma saudade danada e, quando se reencontra, é como se não houvesse passado um dia sequer. Amo.
Eu só não vou mandar você tomar no cu porque sei que você gosta disso. Então, seja uma pessoa melhor e tenha coragem de mostrar quem é você antes de comentar no meu blog. Tá com medo de quê? Eu não mordo não. Além do mais, leia as coisas direito e interprete-as direito também. Eu jamais disse que iria me matar. Não tenho a menor pretensão de fazer isso. Mas isso também não é da sua conta. E sobre eu estar ou não precisando de namorado, isso também só diz respeito a mim. E, quer saber? Eu só não estou namorando porque eu não quero. E pretendo ficar assim por muito tempo ainda. Você, pelo visto, é que tá precisando de alguém. Para tomar as minhas dores dessa forma e se irritar dessa forma. Vai ocupar tua cabeça, guri, cuidar da tua vida, ao invés de ficar dando palpite na vida dos outros. Ainda mais palpites anônimos.
As coisas voltaram a ficar bem e a tensão foi embora. Agora o nervosismo é só a espera mesmo. Torçam por mim, tem coisa boa vindo por aí.
A cada dia parece que envelheço dez anos dentro desta casa. Se eu continuar aqui, morrerei em breve mesmo. Quero ir embora, embora.
Adoro amigos queridos reunidos que não boicotaram a minha festa. S2
Hoje eu ganhei abraços de menos. E eu fiquei triste. Precisei tanto ser seqüestrada e ninguém se habilitou... =(
Eu cheguei à conclusão definitiva de que eu odeio meu aniversário.
Vejam como o meu chefe da Revista Paradoxo é legal: !mark diz: e vc eh colaboradora.. recolha-se a sua insignificancia. Mas ele é legal mesmo: !mark diz: ...minha xumbreguinha preferida
- Desculpa a demora... É que eu sempre programo o horário dos outros tomando como base o meu. Desculpa mesmo. - Não, besteira... (Puto da vida) - Vou comprar cigarros. Desculpa, eu sou uma fumante. - Não se desculpe por isso. - Sim, mas Barthes. Ele é sensacional. Como pode alguém não achar isso poético? - Eu acho, e muito. Ele consegue analisar sentimentos de uma forma fria e calculista que, pra mim, é muito mais que linda. -Qual o teu signo? (...) Ah, não vale, vc faz aniverário daqui a pouco. - Eu não sei lidar com a idéia de morte. Pra mim isso é assustador demais. - Eu já fechei os olhos de alguém. É mágico. - A idéia de morte me faz perder o senso de chão. Mas eu também não me asusto. - Você fica mais bonita de cabelos curtos. Aliás, eu gosto de mulhere de cabelos curtos. Elas me passam uma idéia de independência, com aquele quê de "eu não preciso dessa cabeleira pra ser bonita e interessante"... - Obrigada! =D Eu também gosto de mim de cabelos curtos. Nunca mais vou deixar crescer. - Nunca mais é muito tempo não? - Ah, sei lá. Aos 30 eu vou me achar muito velha para ter cabelão. - Você se acha muito velha, né? - Não... por que? - Você fala com ares de quem já viveu o bastante. - Não, eu não vivi o bastante. Mas foram 22 anos anos bem vividos. -Mas você disse que só ia morrer aos 23... *risos* - É, 29 de janeiro de 2008. Pode anotar, nesse dia você vai ao meu enterro. - Ou no dia 30, né? Dependendo da hora em que você morrer... -É. - E eu sou câncer com ascendente escorpião e lua em áries. E eu não tô valendo um real. - Hahahahahahahah. Eu sempre soube. - Como assim sempre soube? Eu tenho a maior cara de boazinha... - Hahahahahahahahahah... Tem não. - Tenho não? Eu nunca consegui te enganar? - Não. - Ai, que triste. Toda a idéia que eu fazia sobre mim foi destruída agora. - Foi mal. * risos* - Preciso ir. Prova amanhã às 8h. - É. E eu trabalho as 8h. (...) - Quer ver o prédio de Marconi Notaro? - Hoje não. - Tá certo... Quando tu passar por aqui, tu vê. É o único prédio do lado direito. - Tá certo... - Tchau. Boa sorte amanhã na prova. - E melhoras pra tu. * Lembrei de você. *
Me deu uma sensação de despedida, uma coisa assim. Mesmo eu sabendo que hoje não é dia 29 de janeiro de 2008. Vai saber.
Eu queria ser um Cazuza. Assim, poderia ter alternância de personalidades... Seria bom do mesmo jeito.
Eu quero ser um Johnny Cash, porra!
Alguém se habilita a me seqüestrar? Obrigada.
Hoje eu soube que alguém jogou as rosas fora do jardim. E que muitas ervas daninhas permanecem. E me deu uma tristeza tão grande... Nem sei mais se posso chamar isso de jardim.
Meu contador desapareceu. Adoro. ¬¬ Logo agora que o meu blog estava perto de completar 1000 acessos... :~~~~~~
Hoje eu senti um tanto de saudade... Daquelas que doem, sabe? E foram bem distribuídas entre várias pessoas... Reli cartas, revi fotos, lembrei de vários acontecimentos... De vários sorrisos, vários abraços, vários carinhos, vários beijos... Lembrei de várias dores também... De várias lágrimas, de várias decepções... E lembrei o quanto muitas delas ainda estão bem vivas dentro de mim, infelizmente. Todas as vezes em que o meu aniversário está se aproximando, eu tenho esses surtos de nostalgia regada à melancolia. Acho que é o medo de ficar velha; a sensação de ver a vida passar sem grandes realizações. Vou dormir, contar carneirinhos... É o melhor que eu faço. E eu ainda espero mais um chá.
Preciso de um seqüestro. Regado a uísque, de preferência.
"Como termina um amor? - O quê? Termina? Em suma, ninguém - exceto os outros - nunca sabe disso; uma espécie de inocência mascara o fim dessa coisa concebida, afirmada, vivida como se fosse eterna. O que quer que se torne objeto amado, quer ele desapareça ou passe à região da Amizade, de qualquer maneira, eu não o vejo nem mesmo se dissipar: o amor que termina se afasta para um outro mundo como uma nave espacial que deixa de piscar: o ser amado ressoava como um clamor, de repente ei-lo sem brilho (o outro nunca desaparece quando e como se esperava). Esse fenômeno resulta de uma imposição do discurso amoroso: eu mesmo (sujeito enamorado) não posso construir até o fim minha história de amor: sou o poeta (o recitante apenas do começo); o final dessa história, assim como a minha própria morte pertence aos outros; eles que escrevam o romance, narrativa exterior, mítica." Como posso eu não ser fã de Roland Barthes? E ainda tem gente que fica espantada quando eu digo que não quero casar.
Hoje acordei quase totalmente desinchada. Isso quer dizer que eu tô melhor, eu acho. No entanto, eu não tô comendo sal nenhum, deve ser por isso... Fiz a ultrassom dos rins e deu tudo OK. No entanto, o médico me falou que só um exame de função renal (que é feito por sangue) daria o diagnóstico da minha real situação. E só quem pode solicitar esse exame é um nefrologista, que até agora eu não consegui marcar. Adoro o meu plano de saúde. ¬¬ Eu conversei hoje com um amigo que é médico e ele me deu todos os esclarecimentos sobre a doença. Ele me falou que, pelo quadro, eu estou mesmo com nefrite. No entanto, a minha não é tão grave, já que a minha pressão arterial está OK. Ele me falou que eu posso voltar a inchar se comer sal, então devo me abster desse tempero até segunda ordem. Que saco, viu? Adoro um salzinho... O meu amigo me disse ainda que eu vou precisar passar um tempo em observação, com exames de função renal periódicos a fim de acompanhar a evolução do quadro. Isso quer dizer que eu não vou poder bebemorar meu aniversário, dia 21. =( Que tristeza, minha gente. Tô muito chateada com isso... =/ Não quero comemorar dois patinhos na lagoa nenhuns agora. =( E quando eu voltar a beber, vou virar alcóolatra, só digo isso. Minha gente , tô MUITO entediada. Hoje era pra eu cobrir o São João da TV Jornal, com altos uísques e cervejas grátis... :~~~~~~ Oh céus, oh vida. =( Quero nem lembrar disso.
Estou em casa, de licença médica até a próxima semana. Saco. Odeio ficar sem fazer nada. Passei o dia inteiro de hoje no hospital, mas ainda não descobriram o que eu tenho. Exames, exames, exames... Só vou saber exatamente qual a minha doença na próxima semana, e olhe lá. =/ Mas eu tô bem... Tô muito inchada ainda e sentindo dores nas pernas, além de um pouco de dor de cabeça. Tô proibida de fazer esforço e comer sal. =/ E tenho que passar o dia todo deitada, com as pernas pra cima. Que saco. Continuem rezando por mim, pra não ser nada muito grave... Quando tiver qualquer notícia - espero que animadora - posto aqui pra vocês.
De repente os meus rins me pareceram as coisas mais importantes do universo. Passou um filme inteiro na cabeça. Quando a gente recebe um diagnóstico não muito agradável, sempre achamos que estamos perto da morte. E comigo não foi diferente. Pensei um monte de bobagens; pensei nas pessoas que me visitariam no hospital, pensei naquelas que estariam presentes no meu funeral e nas que me mandariam coroas de flores... Precisei de alguns calmantes pra conseguir parar de chorar. Amanhã eu pego o resto dos exames e vou ter, enfim, o diagnóstico definitivo. Rezem por mim. E se eu realmente ficar internada, me visitem no hospital, por favor. Vou precisar muito de gente querida por perto.
Hoje, domingão à tarde, sem namorado, sem amigos, saco cheio de Internet, todos os livros disponíveis lidos, lá vou eu assistir TV (nem sei há quanto tempo não fazia isso). Vou passando os canais e nada me agrada, nada mesmo. De repente, paro num canal (nem sei qual) e fico assistindo às propagandas (que fim de carreira). Depois começa um filme ao qual eu já havia assistido, mas que, por algum motivo, tive vontade de rever: "O Diário de Bridget Jones". Filminho merda, eu sei. Mas eu gosto de Renée Zellweger. Ela não é um mulherão hollywoodiano, ela nunca foi campeã de bilheterias, ela vive emagrecendo e engordando, ela não usa penteados e vestidos da moda. Enfim, ela é gente. A primeira vez a que eu assisti "O Diário de Bridget Jones" foi no cinema, junto com o meu falecido ex-namorado (que o demônio o tenha). O contexto era super outro: eu deveria ter uns 17 anos de idade, ainda crente nos grandes sucessos profissionais e, sobretudo, ainda crente numa coisa chamada amor entre homem e mulher. Hoje eu, quase 22 anos na cara - e, por muitas vezes, aparentando 30 - terminando faculdade sem grandes expectativas de emprego, sem dinheiro, gorda, tomando calmantes e sem namorado, ou seja, a própria loser. Consegui me imaginar completamente como Bridget Jones. E eu acho que quando eu tiver 33 anos - se eu sobreviver até lá, já que as más línguas apontam para o meu desencarne 10 anos antes - ainda vou estar lutando contra a balança, ainda vou ser obrigada a comparecer a festinhas ridículas de família, ainda vou ser apresentada a homens patéticos por familiares (como se eles fossem a última Coca-Cola do deserto), vou ter um emprego loser e chefes dando em cima de mim mesmo eu não sendo uma figura por completo interessante, vou beber pra caralho, vou fumar pra caralho, vou dar bafão nas festas (só que agora os bafões nas festas familiares serão um constante), enfim, Bridget Jones sou eu. Mas calma, não vou me apaixonar pelo primeiro idiota que pintar na minha frente e muito menos usar calcinha com estampa de zebra como se isso fosse a coisa mais sexy do milênio; isso eu deixo para a Bridget original. Aliás, paixões deixaram há muito de fazer parte da minha vida e calcinhas com estampas esdrúxulas nunca fizeram parte dela. Bridget Jones chega aos 33 anos solteira e curtindo a vida com um amigo bicha e duas amigas tão solteiras e losers quanto ela. Eu já sei até quem serão essas duas amigas e quem será o meu amigo bicha que vão me fazer companhia durante a minha jornada de trintona. E a gente vai continuar bebendo e falando mal do povo tanto quanto a gente faz hoje. \o/ ------------------------------------------------------------------------------------------------ Mudando de assunto completa e totalmente, mas não deixando de lado o tema desse post - o meu lado loser de ser - eu me vejo na obrigação de falar sobre a noite de ontem. Não encontrei as duas pessoas que me fariam companhia durante a noite e, portanto, fiquei boa parte dela sozinha. Existe coisa mais loser do que você ficar sozinho numa festa? Realmente não. Ainda, pra completar, descubro que o paquerinha de uma amiga minha é, na verdade, um casinho meu de Carnaval; encontro o my best kiss e ele ainda faz questão de me dar um abraço (¬¬ Mas não me xinguem porque eu não parei e fiquei com ele; eu conheço muito bem a peça, ele faz parte dos exemplares mais cretinos da raça masculina. Era só eu parar que ele logo inventaria um amigo imaginário que está perdido para sair de perto e jogar a super bomba ninja. Então, prefiro continuar como estou com essa criatura desde o baile do "I love cafusú": a única gostosa aqui sou eu); encontro a samambaia perdida que se finge de desentendido; enfim, encontro diversas espécies cretinas que fazem parte do seleto (nem tanto) hall de homens que eu já peguei. E as duas pessoas que é bom, nada. O campo mais limpo. Volto pra casa de táxi - gastei um dinheiro da porra de transporte - e encaralhada da vida. Nossa, que noite ótima. É, dar o cu ninguém quer dar. Então eu vou pra Metro. ------------------------------------------------------------------------------------------------ E, só pra não perder o costume: eu odeio Recife.
E esse espírito aventureiro que encostou em mim e não quer mais sair... E essa vontade de viajar que não passa... =/ A cada dia eu tenho mais e mais vontade de terminar logo a Universidade. Porque é a única coisa que me prende aqui. Ainda mais agora que eu tenho certeza sobre o que farei meu projeto. De repente, qualquer aula de jornalismo parece sem sentido. Quero ir embora... Mesmo. E logo.
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