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Tuesday, May 30, 2006

É tão chato quando o Universo conspira contra...

São 3 desejos quase satisfeitos.

E esse quase tá atrapalhando tudo. ¬¬


Sunday, May 28, 2006

BEIJO

Significa conseguir algo desejado. Beijo dado ou recebido- acréscimo de afeto. Ver pessoas se beijando- amor não declarado. Beijo na face- sucesso amoroso. Na boca- você é imprudente. Beijar um morto- não comente seus planos. Beijar com paixão é receber benefícios daquele que foi beijado. Beijar um governante- ocupar seu lugar. Ver-se beijado por uma juiz é um bom augúrio. Ver-se beijado por uma divindade- todo pedido será atendido. Beijar uma mulher bem vestida- casamento com uma viúva rica. Para um doente ser beijado por um morto é sinal de fatalidade.



Thursday, May 25, 2006

Você disse que ficou tudo bem, mas de bem não tô vendo é nada. Bloqueios, faltas de bons dias e de abraços.

Pois bem, se queres assim, assim será.

E nada de cervejas e panquecas também.


Tô cansada de tudo... Cansada mais uma vez.


Monday, May 22, 2006

Sobrou espaço pro astronauta.


Nada puedo yo hacer

O telefone tocou, fui atender... Me desmontei em várias mágoas que, involuntariamente, provoquei. Não quis, de forma alguma, parecer fria ou tornar você alguém mau. Pra mim, foi tudo uma brincadeira, e achei que pra você também fosse...

Não quero ficar aqui me justificando ou dizendo que o que eu fiz foi errado, até porque eu não acho que fiz. Mas não achei que isso teria o impacto que teve sobre você.

Eu ODEIO magoar as pessoas. Mesmo. É uma das coisas que eu mais odeio na vida. Só que, infelizmente, acontece. Desculpe se eu piorei ainda mais as coisas, não foi minha intenção... =/

Acho que qualquer coisa que eu falar aqui vai parecer artificial e não vai ser suficiente pra exprimir o que eu tô sentindo de verdade. Então, é melhor ficar por aqui mesmo.

Eu só não quero que você pense que eu não me importo, porque eu me importo sim. E espero que tudo se resolva e que você fique bem. De verdade.


Friday, May 19, 2006

Jogada na notícia

Ontem pela manhã, eu tive uma pauta no Ibura, um subúrbio super longe aqui do jornal e uma terra completamente estranha pra mim. Os moradores do lugar estavam pedindo socorro porque a avenida principal do bairro estava com muitas bocas-de-lobo abertas e com as galerias entupidas, o que tornava, para eles, sair de casa uma missão quase impossível.

Beleza, 8h30 no Ibura. Lá fui eu.

Encontrei a líder comunitária, muito simpática, por sinal. Meire, o nome dela. Uma figura muito engraçada:

"Aqui no IMbura, minha filhammm, temos muintchos problemammm. A senhorammm tá vendommm. As ruasmmm estão cheia de buracosmmm."

Bichinha da dona, Meire. Como eu sou malvada, meu Deus.

A rua estava o caos mesmo. Além disso, as seis praças do bairro estavam completamente depredadas e algumas nem poderiam ser chamadas de praça; eram só um quadrado cheio de mato.

Na volta para o jornal, quando estou passando pela avenida Mascarenhas de Moraes, dou de cara com uma passeata do MLST. Procuro se tem alguém do jornal; o campo mais limpo. Tom, o fotógrafo que estava comigo, desceu do carro loucamente extasiado e começou a fotografar tudo. Eu, como futura jornalista, também não podia deixar a notícia passar, né? Ligamos pro editor de Cidades, ele disse que mandaria um repórter, mas eu e Tom ficamos dando conta do recado naquele momento.

Havia muitas crianças na passeata, muitas mesmo. Me perguntei por um instante qual seria o futuro daqueles pequenos seres. Enquanto eu, aos 8 anos de idade tinha uma casa confortável e estudava em uma boa escola, aqueles meninos precisam lutar para conseguirem uma terra onde possam cair mortos. É triste.

Tantas cores na passeata. Mas o vermelho gritava. O vermelho da luta, do sangue, do comunismo. As bandeiras era agitadas incessantemente, ao som de "Hoje é dia de luta!"

Entrevistei o coordenador do MLST em Pernambuco. Ele foi bem simpático; me falou tudo sobre a passeata e o que o mês de maio representava para o movimento. O mês de luta.

Acompanhei o protesto até a Assembléia Legislativa, na Rua da Aurora. Os manifestantes foram recebidos por policiais militares armados com cacetetes e impedidos de hastearem as bandeiras do MLST nas grades do edifício. Mas lá permaneceram, sentados na calçada e no asfalto quente, fechando o trânsito e implorando aos homens para olharem por eles.

De lá segui para a redação. Já eram quase 14h, eu ainda não havia almoçado e precisava escrever minha matéria sobre o Ibura e terminar uma reportagem que já estava fazendo.

Tom estava mais maravilhado que eu, infinitamente mais. Ele conseguia externar a emoção de estar ali, fotografando aquele povo, gente de verdade, sabe? Eu me contive um tanto.

Voltei pra redação. A contragosto não externado, é verdade, mas voltei. Falei para o editor de Cidades o que estava acontecendo à vera ele enviou um repórter.

Escrevi a matéria do Ibura, terminei minha reportagem e fiz algumas linhas para a matéria de Cidades do MLST. E fiquei feliz em, hoje, ao abrir o caderno de Cidades, ver que as minhas poucas e espaçadas linhas fizeram parte da matéria sobre os vários protestos que aconteceram ontem na cidade.

Eu achava que o factual não me fascinava tanto, mas estava enganada. É bom você ver a realidade e dar a ela o recorte que você acha certo.

Espero, mesmo, que coincidências como essas aconteçam outras vezes na minha vida. No jornalismo, a gente não usa o verbo acontecer, porque ele designa um fenômeno da natureza ou alguma tragédia. Mas, nesse caso, o protesto do MLST aconteceu na minha vida mesmo. Não como uma tragédia, mas como um fenômeno da natureza, que me fez cair coincidentemente de cara com esse dia tão bonito.


Tuesday, May 16, 2006

Tava aqui pensando em como a minha vida não é interessante e em como eu não tenho coisas pra contar.

Ah, e tô morrendo de medo que uma samambaia venha me visitar hoje. O campo mais limpo até agora, ainda bem.


Monday, May 15, 2006

Coração

Por mais que eu reclame, ainda prefiro estar na posição de sofredora apaixonada a estar no lugar de objeto-alvo das declarações de outrem. Me sinto menos do mal.


Saturday, May 13, 2006

Let's dance, baby. ;)


Friday, May 12, 2006

Sono

Parece que não passa. Ai, que vontade de ir pra casa. =/


Wednesday, May 10, 2006

Mada II

Quase perdi o vôo pra Natal por conta da briga homérica que tive com a minha chefe. Chegue ao aeroporto às 13h25 e o vôo saía as 13h40. Foi só fazer o check-in e despachar as malas pra entrar no avião. Tive nem tempo de almoçar.

Chegando em Natal, peguei um táxi e fui direto pro hotel. 30 contos de táxi. Pqp. ainda bem que foi o jornal que pagou. Cheguei ao hotel e Liana (a assessora da Tim, empresa que pagou a minha viagem, hospedagem e alimentação) já estava me esperando. A gente foi dar um rolê pra conhecer o hotel, junto com outra jornalista daqui, bem gente boa.

Depois eu fui pro quarto descansar um pouco. Mas não consegui. Só pensava na minha chefe. =/ Tava com medo de ser demitida quando retornasse ao jornal na segunda-feira.

Quando ficou perto da hora do show, fui tomar banho e jantar. Fumei uns cigarros com a outra jornalista daqui, falamos mal de um monte de gente, foi ótimo.

Depois eu fui pro camarote da imprensa, sozinha. E aproveitei, claro, pra encher a cara. Não é todo dia que a gente tem Johnnie Walker de graça. Vi shows ótimos. Los Porongas foi o melhor da sexta, com certeza. Cachorro Grande botou pra foder também, tenho que admitir, apesar de não gostar da banda.

Ah, preciso dizer uma coisa. Foi assediada durante uma entrevista pelo vocalista de uma banda. ¬¬ Odeio malas.

Depois dos show voltamos pro hotel. Fiquei conversando um monte com um povo que eu nem conhecia. Encontrei Sofia, Juninho e Maíra, foi ótimo. A gente ficou com o povo da Cachorro Grande até de manhã, vendo eles tocaram Beatles no piano do hotel para uns poucos privilegiados, dentre os quais estávamos nós. Até que chegou um funcionário do hotel pra reclamar.

Eu fui dormir, né? Ia fazer o que... =/

Acordei com um frio da porra. Olhei pra banheira, ela olhou pra mim e decidi tomar um banho morno dentro dela. Delícia. Quase que eu não saía de lá... Desci, almocei e fui dar uma circulada. Conheci uns jornalistas ótimos do Brasil todo, foi bem legal. Fiquei com medo de não conseguir me intorsar, mas o povo foi bem gente boa comigo...

Depois fui pro quarto tomar banho e trocar de roupa e fui ao show. Enchi a cara parte 2. Trabalhei pra caralho no sábado. Fiquei correndo entre o backstage, o camarote, a pista e a sala de imprensa. Vi o homem mais lindo da minha vida, mas não tive coragem de paquerá-lo. :~~~~~~

É... é. É.

Bruno da Biquini Cavadão é um fofo. Marcelo Bonfá tb. E a coisa mais engraçada de toda a viagem foi vê-lo nadando na piscina do hotel com uma sunga vermelha, hahahahaahahah...

E a noite foi do caralho, anyway. Conversas na piscina. Cachaças às 7h da manhã. Piadas de duplo sentido e banhos de mar. Foi ótimo.

Se eu achava que queria ser setorista de música de um jornal, agora tenho certeza. É a vida que eu pedi a Deus... \o/

E jornalista é mala no Brasil inteiro....


Tuesday, May 09, 2006

Mada - Parte 1

People, aqui está a minha matéria sobre o Mada. No próximo post vou relatar a minha experiência não profissional por lá. Até.

Mada revela novos talentos da música brasileira
O festival, que aconteceu nos últimos dias 4, 5 e 6, em Natal, levou ao público os shows de mais de 20 bandas independentes

A oitava edição do Mada – Música, alimento da alma, o maior festival demúsica do Rio Grande do Norte, cumpriu o papel a que deveriam se propor osgrandes eventos do gênero do País: revelar novos talentos. Um deles foi acarioca Moptop, que tocou no sábado e deixou o público em êxtase com seuspotenciais hits, como “Ninguém pra te esquecer” e “O rock acabou”. A banda apresentou uma excelente relação no palco, com demonstrações de carinho entre os integrantes em pleno show. Eles fecharam recentemente contratocom a gravadora Universal e lançarão o seu primeiro CD em agosto.

A Macaco Bong, que tocou na quinta-feira, foi outro destaque do Mada. O grupo matogrossense faz um rock instrumental de primeiríssima qualidade,simples e bem-feito. Vale destacar a excelente presença de palco doguitarrista Bruno Kayapy, que lembra bastante Jimmi Hedrix. Já a LosPorongas, vinda diretamente do Acre, fez uma apresentação do que seria o “rock amazônico nervoso”, como definiu o vocalista, Diogo Soares. Eimpressionaram a platéia pela excelente qualidade musical. Com influênciasque vão de Alice in Chains a Luiz Gonzaga, a banda faz um mix autoralentre rock e música regional. Eles devem lançar o segundo CD, pela SenhorF e com produção de Philippe Seabra, da Plebe Rude, ainda esse ano.

Os potiguares do Seu Zé fizeram um show fofo no último dia do festival. Aapresentação foi repleta de elementos teatrais, seja na performance dosmúsicos, seja no figurino da banda e na iluminação de palco. As músicas dogrupo, que têm letras sobre o Nordeste, desfilam entre o samba, o baião eo rock.

Também chamou a atenção o péssimo show da carioca Tantra. A apresentação,que teve participação especial de Marcelo Bonfá, ex-(re)L(i)egião Urbana,parecia a de uma bandinha de garagem, a começar pelo repertório,totalmente composto por covers. A única parte divertida do show foi quandoo grupo tocou “Kinky Afro”, da Happy Mondays, com direito à umaperformance à la Bez do baixista contratado pela Biquini Cavadão, PatrickLaplan. Nem a reação histérica da platéia ao ouvir Fred Nascimentodesafinar em “Quando o sol bater na janela do teu quarto” salvaram o show.

O Mada vem se firmando como um dos maiores festivais de música do Brasil. Este ano, compareceram ao evento uma média de 9 mil pessoas por noite. Osshows foram todos pontuais e o lugar onde aconteceu o evento, um espaço aoar livre, confortável e bem estruturado. Chamou a atenção o respeito e ointeresse do público potiguar pelo trabalho das bandas independentes. OBrasil precisa de mais festivais como o Mada, que façam uma seleção honesta de grupos desconhecidos do País inteiro, e realmente independentes, sem jabá ou pressão de gravadoras para emplacar projetos paralelos de artistas já consagrados.


Monday, May 01, 2006

Hoje uma ex-namorada do meu tio falecido veio aqui em casa. Não uma ex-namorada qualquer, mas a que ele namorava enquanto morou aqui em casa (há cerca de dez anos) e a mulher que ele mais amou na vida, segundo o próprio em confissão secreta à minha mãe.

Essas coisas de coração são curiosas. Meu tio casou com uma mulher e teve três filhos com ela. Depois deixou a casa para viver com outra mulher, com quem teve mais um filho e "adotou" a filha dela, que não tinha pai. Depois, ele conheceu essa ex-namorada, a que eu me referi no início do texto, e deixou a segunda mulher para viver esse grande amor. Namoraram e montaram casa juntos. Um belo dia, do nada, ele sai de casa e nunca mais volta: havia retornado para a casa da segunda mulher.

A ex-namorada ficou inconsolável. Dez anos se passaram, mas ela nunca o esqueceu. Hoje ela está casada outra vez (ela era viúva quando conheceu meu tio), mas nada a impedia de continuar balançada pelo meu tio. Certa vez, o "gordo" (era assim que a gente o chamava na família), veio aqui em casa conversar com minha mãe. Isso faz uns dois anos. Ele disse que ainda amava muito essa ex-namorada, mas que precisava esquecê-la. O verdadeio porquê de não poder viver esse amor, meu tio carregou para o túmulo. Ninguém sabe ao certo.

Hoje a ex-namorada dele veio aqui. Conversou com a minha mãe, tomou um café e chorou um monte. Depois ela ligou pra cá e disse que precisava ir ao túmulo do meu tio, levar uma rosa vermelha, iguais às muitas que ele deu para ela. E continuou chorando.

Durante a conversa, ela falou para a minha mãe que havia pensando muito no meu tio durante essa semana. Havia pensado TANTO, mas TANTO, que decidiu marcar um psiquiatra para ver se não estava ficando doida, obcecada. E ela mostrou o bilhete da marcação à minha mãe, uma prova de que ela não estav a inventando histórias. Acho que até agora ela deve estar se perguntando porque Deus não a deu coragem para ligar pro meu tio e dizer tudo o que ela sentia...

Essas coisas de coração são tão tristes e complicadas, meu Deus. Isso tudo me fez pensar um tanto na minha vida amorosa... Das vontades reprimidas que eu tenho de dizer a certas pessoas que eu penso nelas mais do eu deveria. Ou de mandar um e-mail só pra dizer um "eu gosto tanto de tu..." Sabe? Não, eu não estou apaixonada, não se preocupem. Mas às vezes eu penso em certos alguéns, sinto saudade... É inevitável. Como toda canceriana, eu sou sentimental em excesso. E com ascendente em escorpião, fodeu...

Mas, mesmo sabendo que toda essa história do meu tio não é mais um conto rodrigueano, não é mais uma corrente de e-mails, mas sim uma história da vida real que eu vi e estou vendo de perto... Eu, ainda assim, não tenho coragem de abrir meu coração por completo. Ai, como eu gostaria de ser só mais um tantinho corajosa... E levar uns foras mesmo. Mas sair com a sensação de dever cumprido.

E foi tão bonito o enterro do meu tio. Ah, ele era muito foda. Cerca de 500 pessoas, mais de 50 coroas de flores, duas viúvas conhecidas e mais umas tantas anônimas. Parace mesmo história de Nelson Rodrigues. Mas não é. E a ex-namorada não foi ao enterro. Não teve coragem de ver o corpo do homem que ela amava ou de se expor assim... Não sei ao certo. Mas que o gordo se garantiu, se garantiu. Foi muito bonito. Parecia enterro de filme, de videoclipe.

E a primeira mulher do meu tio confessou à minha mãe que ainda tinha esperanças de que ele voltasse pra ela. O gordo era o próprio Don Juan. Se garantiu demais, viu?

Morrer e deixar um monte de gente de coração vazio... Assim é que é bom. Foda é quando a pessoa morre e ninguém sente falta, lamenta. E ainda tem uns que o povo acha ótimo ter partido.

Com o gordo não foi assim. Meu tio deixou um vazio enorme. Pros filhos, pra família, pros amigos e, sobretudo, pras mulheres que ele amou. Haja cantada, senhor dançarino do Clube das Pás.