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Sunday, August 26, 2007

Alguém aí sabe interpretar Tarot?

1ª tentativa:
Tema: 8 de Paus - Após a tempestade, vem a bonança
Aspectos Favoráveis: O Homem Pendurado - O sacrifício que conduz ao crescimento
Aspectos Negativos: O Diabo - Cuidado com energias emocionais pesadas
Conselho: Rainha de Ouros - Tomando consciência do valor pessoal e exercitando a autoridade
Resultado Final:Princesa de Ouros - Prazeres necessários!

2ª tentativa:
Tema: 7 de Ouros - Momento de encruzilhada
Aspectos Favoráveis: 6 de Ouros - Troca de favores
Aspectos Negativos: 8 de Ouros - O orgulho tolo
Conselho: O Julgamento - Reciclando
Resultado Final:Cavaleiro de Paus - Ousando e transformando


Friday, August 24, 2007

Preciso de Dona Bel

Sabe quando a sua vida já está uma merda completa e total e ainda acontecem mais fatos, pequenos ou não, que fazem você se sentir ainda pior?

Coisas que não fazem parte do meu eu: incompetência, falta de sensibilidade, falta de noção.

Mas é foda. Aí a vida vem, me dá um tiro pelas costas e tenta me provar o contrário. Mas eu ainda acredito na pessoa em que sempre fui. E na pessoa em que sempre me esforcei pra ser.


Wednesday, August 22, 2007

Ressaca moral

Sei que não adianta, mas eu sinto.


Monday, August 20, 2007

Love will tear us apart again.


Se for possível, manda-me dizer:
- É lua cheia. A casa está vazia –
Manda-me dizer, e o paraíso
Há de ficar mais perto, e mais recente
Me há de parecer teu rosto incerto.
Manda-me buscar se tens o dia
Tão longo como a noite. Se é verdade
Que sem mim só vês monotonia.
E se te lembras do brilho das marés
De alguns peixes rosados
Numas águas
E dos meus pés molhados, manda-me dizer:
- é lua nova –
e revestida de luz te volto a ver.


Poeminha repetido. Porque Hilda sempre salva.


Sunday, August 19, 2007

No domingo, o silêncio triplica.


Wednesday, August 15, 2007

Tenho todo o direito de vestir o luto. Seja ele por três minutos ou por três anos.

Tenho também, todo o direito de cair na vida mundana. De vestir meu vestido mais bonito, passar meu batom carmim e cair na vida. De beber até cair, de chorar até secar. E de, mesmo assim, ser respeitada pela pessoa que sempre fui: íntegra, honesta e amável.

Tenho o direito de não querer ouvir ironias. De não querer ouvir sua voz, de não querer saber como/onde você está só para me poupar da dor.

Tenho todo o direito de me retirar de cena. De ficar sozinha, ouvir Betty Harris e achar que tudo não passou de projeção minha.

Tenho todo o direito de, a partir de uma escolha sua, não fazer mais parte da sua rotina.

E, mais ainda, tenho todo o direito de esquecer que você existe: de esquecer sua voz, seu cheiro, seu gosto, seu medo do escuro.

E, mesmo assim, tenho todo o direito de acreditar piamente que fiz minha parte. Que me entreguei, me iludi e quebrei minha cara.

Tenho todo o direito de renascer das cinzas.

Tenho também, todo o direito de cair na vida mundana. De vestir meu vestido mais bonito, passar meu batom carmim e cair na vida. De beber até cair, de beijar outras bocas. E de, mesmo assim, ser respeitada pela pessoa que sempre fui: íntegra, honesta e amável.


Tuesday, August 14, 2007

O fim.

Quando a gente acha que faz tudo certo, a vida vem e nos dá um golpe baixo. Pois é.


Friday, August 10, 2007

Enfim a Veja publica um texto interessante...

Chega me deu vontade de atualizar o blog. Sobre o texto abaixo, só discordo da referência aos Móveis Colonais de Acaju que, pra mim, nada têm a ver com Los Hermanos. Ao contário do que prega o crítico (quer nem assinou o texto), o grupo brasilense mais se vale da ironia que da cabecice. Mas tudo bem, faltou só um pouco de perecepção. Pelo resto do texto, está perdoadíssimo.


Os remelentos do rock
O Los Hermanos acabou, mas deixou filhotes– para alívio dos universitários "cabeça"

Em junho passado, o grupo carioca Los Hermanos fez seu último show. Mas isso não significou o fim de sua linhagem, por assim dizer. Como o bicho da série Alien, o conjunto já havia disseminado suas ovas pelo pop nacional. Delas já nasceram ao menos três herdeiros de seu rock cabeça: a banda paulista O Teatro Mágico, a recifense Mombojó e a brasiliense Móveis Coloniais de Acaju. Os Hermanos misturavam guitarra com tuba? Não seja por isso: suas crias tiram do baú instrumentos como trombone, flauta transversal e escaleta (espécie de teclado de sopro). Investiam na fusão de rock com MPB? Bem, o Móveis Coloniais de Acaju mescla batucada com ritmos do Leste Europeu, num estilo autodenominado de "feijoada búlgara". A semelhança não se esgota no campo musical. Assim como os Hermanos, as três bandas ostentam letras "poéticas" – e tome metáforas tonitruantes e jogos de palavras como "mar drugada" (entendeu, entendeu?). Por fim, levam adiante as bandeiras políticas, digamos, de seu antecessor. Quando não as radicalizam, como faz O Teatro Mágico. Se os Hermanos celebravam a figura do palhaço como uma alegoria da melancolia ou coisa que o valha, a banda resolveu ela própria encarnar a palhaçada: seus integrantes só se exibem em público vestidos como tais. "O circo fala da pluralidade do ser", filosofa o líder, Fernando Anitelli.

Essas bandas são a trilha sonora do momento daqueles que Reinaldo Azevedo, colunista de VEJA, batizou de "remelentos e mafaldinhas" – os universitários de classe média que adoram embarcar em presepadas esquerdóides, como a recente invasão da reitoria da Universidade de São Paulo. Tanto o Mombojó quanto o Móveis Coloniais de Acaju foram forjados por estudantes de universidades federais. Já O Teatro Mágico foi composto por um pessoal mais velho – mas que trafega num meio não menos cabeça, os saraus e oficinas de teatro. As três bandas levam adiante a bandeira da "autenticidade" propalada pelos Hermanos. Algo que, na música, se traduz numa atitude calculadamente despojada e na pose de quem "não se vende ao sistema". O Mombojó até se vincula a uma gravadora – mas uma que ainda mantém certa aura alternativa, a Trama. Nos três casos, contudo, a estratégia de divulgação é de guerrilha. Elas disponibilizam todas as suas músicas de graça na internet e usam os shows como principal fonte de renda (e também como canal de venda de seus discos).

Nem é preciso dizer, tais grupos têm altas pretensões estéticas – para usar uma palavra que causa frisson nesse universo. O Teatro Mágico prefere ser definido como uma "trupe", e não uma banda. Tem formação variável e chega a reunir vinte pessoas no palco (a superpopulação, aliás, é um traço dos novos Hermanos: o Móveis Coloniais tem dez integrantes e o Mombojó contava com sete até a morte recente de um deles, o flautista Rafael Torres, em decorrência de um ataque cardíaco). E não se limitam a tocar e cantar: dançam, fazem malabarismos e outras micagens. "Os palhaços são personagens dispostos a fazer de tudo", diz Anitelli. Em meio às músicas, há pausas para debates sobre temas como a "cultura livre".

Outra questão cara a essas bandas é o que se convencionou chamar de "brasilidade". A turma de O Teatro Mágico adora um papo ripongo sobre natureza e folclore. Para explicar seu nome, o Móveis Coloniais conta uma história esquisita sobre uma batalha de tintas ufanistas que no século XVIII (ou XVII) uniu índios e portugueses. Mas a moçada é multicultural, faça-se justiça. "Todo tipo de arte nos influencia", diz o tecladista Eduardo Borém. O uso dos ritmos eslavos tem lá sua explicação, por exemplo. "Esses elementos vêm da ascendência de alguns integrantes e da estética dos filmes do diretor bósnio Emir Kusturica", informa Borém. Em última instância, porém, são as letras que dizem tudo sobre os novos remelentos do rock. Em Pratododia, O Teatro Mágico canta versos do tipo: "Como arroz e feijão que só se encontram depois de abandonar a embalagem". O Mombojó dá sua contribuição ao bestiário. "O homem é como a espuma do mar / que navega pela superfície das águas", ouve-se em Homem-Espuma. Quase dá saudade do Los Hermanos. Quase.

MOMBOJÓ Por que é uma banda cabeça: musicalmente, emula o rock alternativo inglês. Já as letras são divagações "oníricas" sobre a vida e o amor Pérola: "Nascendo em diversos hospitais / Do parto eu parti" (Singular)

MÓVEIS COLONIAIS DE ACAJU Por que é uma banda cabeça: mistura metais, ritmos do Leste Europeu e metáforas malucas num estilo autodenominado "feijoada búlgara" Pérola: "Minha intuição não me engana / Você me faz ser tão Copacabana" (Copacabana)

O TEATRO MÁGICO Por que é uma banda cabeça: seus integrantes vestem-se de palhaço e celebram o circo como uma alegoria da "pluralidade do ser". Seus shows têm debates sobre cultura e "brasilidade" Pérola: "Quando Ana entra n'água / O sorriso do mar drugada / Se estende pro resto do mundo" (Ana e o Mar)