Ai, que vontade de voltar pra lá. O segundo dia da nossa viagem não teve a mesma graça porque os meninos viajaram pra fazer show em Aracaju. Mas todas as pessoas que eles nos apresentaram e que não viajaram com eles nos deram super atenção, ligaram pra gente e saíram com a gente. Eu nunca fui tão bem recebida em um lugar como eu fui lá em Maceió. Todo mundo queria conhecer a gente, foi massa. =D Os shows do FMI no sábado foram todos mornos, com exceção do de Duofel. Dois coroas fazendo solos de violão. Simples e lindo. Ah, preciso dizer uma coisa. Foi mega estranho ninguém me conhecer no show. Eu encontrei umas 4 pessoas conhecidas, que são daqui de Recife e estavam por lá, apenas. Estávamos super cansadas e acabamós precisando voltar pra casa cedo nesse dia. Nem vimos o show de Cícero Flor, de que o pessoal estava super falando. E eu tenho que dizer que Wado e o Realismo Fantástico foi a decepção da noite. Como pode uma banda com um nome tão genial desses ter um quê pop enorme de algo como... Jota Quest?! Foi triste... =/ E a ansiedade pelo show da Mopho não passava...
- Olha ela ali! Menina, teu rosto é inconfundível. - Quanta gente! Prazer! =D - Oxe menino, tá assustado, é? - É amostra grátis, pow. - Escutem isso aqui... - Não, aqui não. Porque senão vai ter que rolar palhinha e a gente quer uma coisa intimista. - Já te contei as histórias do meu irmão? - Se não brindar já sabe... - Oxe, vocês não querem não, é? - Queremos, lógico!!! =D³³³³³³³³³³³ - Tudo o que eu tenho pra dizer pra você é o seguinte: "Sorry! Is all that you can say..." - "The boy with the thorn in his side..." \o\ /o/ \o\ /o/ \o\ /o/ - "Não mande flores eu já cansei..." - Caralhooooooo!!! Que surreal, que surreal. - São Pedo, São Pedro! - Tira uma foto aqui, pow. - Uhuuuuuuuuuu!!! Quem tem medo do escuro? \o\ /o/\o\ /o/ \o\ /o/ ³³³³³³³³³³³³³³³ -"Dizem que o seu coração voa mais que avião, dizem que o seu amor só tem gosto de fel!!! " - "And if a double decker bus crashes into us to die by your side ... Well, the pleasure and the privilege is mine..." - Eita pow, boa idéia os óculos escuros. - Ai, preciso de um lugar pra desmaiar. - Gostaram meninas? E vocês ainda perguntam, seus bobos!!!
Queria, só por hoje, poder dormir contigo que nem quando eu era criança. Pra não ser nada estranho, nem doloroso, ser apenas aquele carinho de mãe pra filha. Aí eu chego, cansada, estressada, só precisando de um beijo. E você reclama da minha vida desregrada. Ah, mãe, você não entende nada sobre vidas desregradas. Eu, a desajuizada mais ajuizada desse mundo. Eu, que mesmo com a mente colorida sempre lembro de você e de todas as suas preocupações... Mas eu tô cansada, cansada... Já já eu vou embora. E você acha que eu nem vou me lembrar de você... Queria eu ter esse incrível poder do brilho eterno. Ia doer muito menos.
Preciso logo do fim-de-semana. Ele vai ter todas as cores que eu preciso sentir.
Já tô descobrindo que de nada adianta eu chegar cedo aqui no jornal. Não tem nada pra fazer mesmo. Aí eu fico aqui, nerdando, atualizando blog.
Que saudade me deu daqueles bons dias todos que eu costumava ganhar. Aqui é bom, é divertido, mas é frio. É muito frio, aliás; preciso trazer um casaco amanhã. Minha dor de estômago voltou. =/ Moral da história: eu não posso beber e comer porcarias por um bom tempo. Ah, que vontade de um abraço me deu hoje.
Queria ter uma inspiração pra esses dias de domingo sem cinema. Dessas inspirações que nos fazem correr em busca do papel e da caneta quase perdidos. Aí eu me lembrei de que muitas vezes é melhor que certas palavras se percam mesmo no ar. Pra gente não entregá-las às pessoas erradas e depois não ter como pedir devolução. E eu detesto tanto aquelas síndromes de querer roubar a vida dos outros... De saber todos os passos, conhecer todos os amigos, todos os lugares, cada pensamento, os suspiros um a um... Não, você não vai conseguir. Tô me sentindo sufocada hoje. Por tudo, por todos. E o Berotec nem fez efeito.
Que saudade daquelas palavras tuas que nunca foram minhas... Não me deixas com um quê de sentimentalismo piegas, por favor. E quando a noite invadir teu quarto, deitar-se por sobre teus ombros, deixa vir à tona aquele medo nostálgico das histórias de trancoso de nossa infância. E confunde, pro teu bem, confunde as histórias da vida real com as histórias do Lobo Mau.
É tudo meio assim Enfim Corpo, palpitações. Um cheiro, um desejo. Um cigarro apagado, um beijo roubado E nenhuma inclinação sentimental. - "É tudo do meu mais puro interesse!" Veja só, meu homem, só me veja só. Como eu quero aparecer Meio prosa Meio rosa Meio flor selvagem. E seja o que já é seu Diluídos no agora Enquanto a paranóia não se instala Nada de lamentações!
Tanto... Sem teus olhos. Não interessa. Eu sei que não, mas eu me incomodo. Você sabia? Sempre soube. Estás tão bonita... Sempre estive, mas você, vendo de perto, não conseguia enxergar. Como foi isso? (sorriso sem graça) Ah, po, quero falar não. Por que você não confia em mim? (silêncio) Eu sempre quero você por perto. É, eu também. E eu não te amo. Ah, você acha que eu amo? Eu também não compreendo o conceito de amor. Nunca mais tomamos chá juntos. Ainda tá em tempo. Um vinho não seria melhor não? (risos) Tô de saco cheio disso aqui tudo. Eu também quero ir embora.
No post passado eu havia dito que falar mal dos outros era um esporte feminino. E, de fato, deve ter mesmo nascido com uma de nós, víboras mortais. Mas eu pensei melhor e vi que falar mal dos outros é um esporte da humanidade inteira. Bastam duas pessoas juntas e alguns minutos de ócio para surgir uma fofoca de imediato. E, muitas vezes, o ócio nem é essencial. Mas há maneiras e maneiras de se falar mal de alguém. Há aquelas pessoas que merecem que falem mal delas, por fazerem questão de praticar maldadezinhas constantemente. Essas, de fato, eu não perdôo. Há aquelas pessoas que são suas amigas, mas que fazem umas merdas de vez em quando, mas nem por isso você deixa de amá-las. Dessas daí eu também faço questão de falar mal, só que com uma grande diferença: eu falo mal na cara. E há aquelas pessoas que simplesmente cruzam o seu caminho e há algo tosco nelas que merece ser comentado - e falar mal dessas apenas faz passar o tempo, não tem relevância nenhuma - como é o caso dos metaleiros da Rua do Apolo. Não é que eu adore falar mal das pessoas. Inclusive, eu acho que falo muito mais bem do que mal dos outros. Mas é algo que acontece e eu não evito. Acho que com todo mundo é assim, pelo menos com meus amigos mais próximos é. O ser humano é cretino demais, a verdade é essa. Mas eu prefiro falar mal de um monte de gente e ficar na minha, não fazendo, de fato, nada de mal pra alguém, ao invés de provocar uma série de pequenas mágoas e ficar posando de bonzinho por aí. Eu sei que falar mal de ninguém não vai me fazer uma pessoa melhor - me faz alguém pior, de fato - mas é algo divertido, eu não vou negar. E não é algo que eu queira deixar de fazer.
Mulher é uma racinha cretina. Os homens sempre acham que conseguem ser mais canalhas do que a gente , mas nós também não valemos um crédito no Passe-Fácil. Os homens conseguem ser mais cretinos nas ações, isso é bem verdade. Enquanto nós mulheres pensamos sempre nos traumas que podemos causar aos homens, eles só pensam em conseguir ficar com quem querem. Um ótimo exemplo é um canalhinha que apareceu na minha vida se fazendo de apaixonadinho - e eu caindo, OTÁRIA - e dando corda pra uma outra, que conseguiu ser mais idiota do que eu. Fim da história: eu levo um pé na bunda e ele vai namorar a outrazinha lá. Moral da história: nunca acredite que um homem é fiel a você se ele te disse que traiu as ex-namoradas. Outro excelente exemplo é o do bofe que andava pra lá e pra cá desfilando comigo e me apresentando a Deus e ao mundo que ele já tinha agarrado, sempre sem me avisar do tal acontecido. Fim da história: eu acabei descobrindo tudo por terceiros - alguns eu até sabia antes de ele me apresentar, mas ficava calada pra saber até onde ia a cara-de-pau do cidadão. Moral da hitória: (essa vai pra vocês, queridos meninos) Nunca acredite que uma mulher é tão ingênua, fofa e inofensiva quanto ela parece ser. E aí estávamos ontem numa mesa de bar eu, a minha marida e minha amiga curiosa. E começamos a falar mal de vários homens que haviam passado em nossas vidas, sem pudor nenhum, mesmo com o irmão da amiga curiosa sentado à mesa com a gente. Relatamos vários daqueles capítulos "Por que eu fiquei com esse menino?", "Fui vítima de um Mandrake" e "Homens são desprovidos de espelhos em casa". Cansadas de contar e recontar os casinhos de nossas vidas, começamos então a falar mal das pessoas que estavam no recinto. Metaleiros, realmente, não há como não falar mal. A minha amiga curiosa lá, cantando empolgadíssima todos os hits de Bruce Dickson e afins (náusea) e eu e minha marida falando mal de tudo e de todos. Já vi que nós mulheres temos como hobby falar mal das pessoas, principalmente dos homens e das jararacas que aparecem para atrapalhar nossas vidas. E todas nós somos assim, querido, não se engane achando que a sua namoradinha é uma pessoa 100% do bem. Todas nós temos o incrível poder de acabar com uma pessoa em apenas dois minutos. Depois nos dirigimos ao tal bar que toca músicas dos anos 80 e fomos para a pista de dança. Mini-lésbicas, travestis, galerosos, crianças e algumas bichas decadentes enfeitavam o lugar com o ar de sua graça. A música era muito boa, ao menos. De repente, tudo muda: o DJ vê galerosos demais e começa a empurrar raps, funks e afins (náusea). A pista se esvaziou - apenas os galerosos permaneceram - e o DJ continuou tocando essas músicas toscas. Moral da história: DJs não têm noção de contraste visual. Aí eu, emputecida, vou para uma mesa do lado de fora do lugar. Quem eu vejo? Bicha uó ex-caso de planta. ME-DO daquela bicha. De pochete ainda mais (náusea). Eu e minha amiga curiosa compramos uma pipoca e ficamos lá na mesa, comendo e falando mal do povo - ô esportezinho divertido! E a minha marida se jogando na pista de dança. E o irmão da amiga curiosa emputecido por estar naquele lugar e não haver vendedores de loló. Depois a música melhorou - obrigada, Senhor! - e fomos outra vez dançar. Fim de festa é uma coisa muito chata, principalmente se você estiver sóbria: bêbados sem noção caindo em cima de você, pirralhos lhe dando cantada e coisas do tipo. Ah, como a vida é mais bonita com álcool colorindo a mente! Mais tarde acenderam a luz do lugar e desligaram o som - cessou a brincadeira. Fomos então eu e minha marida para o velho e bom retiro espiritual de fim de noite - ou início da manhã, como preferirem. Ah, mas aquilo ali mudou tanto! Pessoas estranhas. Mas esvaziou, graças a Deus. Detesto gente pop estragando lugares legais. E eu juro que vi um policial - bêbado e fardado - dando mil abraços no dono do lugar. Creiam. Minha marida ficou lá se jogando na pista e eu implorando que tocasse Ave Sangria. Tudo normal desde ontem quando houve sol e alguém cantou. 'Cê viu? Voltei pra casa de busão e sem nem um real no bolso. Ah, mas eu havia saído sem nenhum real também, então deu no mesmo. rs Sábado à noite é sempre assim: previsível e delicioso.
E eu juro que me contive pra não pôr como título "Desde os tempos mais primórdios o caralho tá aí", por causa da abertura da matéria. rs Lá vai: O serviço de hospedar pessoas por apenas uma noite não é algo surgido recentemente. Na Roma Antiga, os cavaleiros, após realizarem extensas viagens, necessitavam de abrigos para pernoitar. Com o surgimento das malhas ferroviárias, no século XIX, os hotéis “de passagem” perderam parte de seu público, que foi recuperado nos anos 50, com a chegada dos automóveis. Nessa época, nos Estados Unidos, as grandes Highways, muito usadas pelas famílias americanas, fizeram surgir os primeiros “ Motor-inns”, ou motéis. Foi a partir de então que se expandiu pelo mundo inteiro o que conhecemos como motel. Porém, em cada país, o conceito de motel varia. Enquanto na terra de Tio Sam motel ainda significa um local para se hospedar por uma noite, aqui no Brasil é quase sempre sinônimo de um local a que se leva um companheiro para fazer sexo.Independentemente da finalidade com que se vai a um motel - namorar ou pernoitar - é imprescindível que o local seja confortável e aconchegante. O C, localizado no bairro do ..., em ..., é um lugar assim. Apesar do preço baixo cobrado pela estadia (a partir de R$22,90), o motel tem instalações luxuosas, com móveis de granito, piso de porcelanato e vidros em cristal. Além disso, todas as 34 suítes do C têm banheira de hidromassagem, TV, vídeo, frigobar e som. O C oferece diariamente aos clientes almoço executivo com cardápio internacional ao preço de R$7,90 por prato individual. Outra boa pedida quando o assunto é motel é o L, localizado em ... . O motel possui atendimento 100% eletrônico: o pedido das suítes é feito via interfone, isto é, em nenhum momento o cliente é visto ou vê algum funcionário. Inaugurado há um mês, o Lemon possui uma arquitetura inovadora e luxuosa, que valoriza ambientes ao ar livre. As suítes são equipadas com TV de tela plana, DVD e aparelho de som de última geração. Todos os dias, o L oferece almoço executivo a módicos R$6,90 por prato individual. As suítes do motel têm preços a partir de R$69,90. Localizado no bairro de ... , o F também não deixa nada a desejar para quem quer desfrutar de um bom motel. Possui quatro tipos diferentes de suíte, com preços a partir de R$36,90, todas equipadas com ar-condicionado, frigobar, TV por assinatura, som e espelhos no teto. O almoço executivo do F custa R$5,90 por pessoa e o cardápio é bastante variado, tendo inclusive pratos diet e light. O M também é uma ótima opção, com suítes que custam a partir de R$33,90, em Olinda, e R$14,90, em Paulista. Todos os quartos têm ar-condicionado, videosex, tv por assinatura, frigobar, mini system com CD, espelho no teto, garagem privativa, ducha quente, neon e luz negra. O almoço executivo do Malice Hotel custa R$5,90 por pessoa. Os motéis C, L, F e M são parceiros do .... Apresentando o cartão, os clientes ... têm desconto de 15% nos motéis M e F. Já no L, têm 10% de desconto e no C, 10% de desconto mais um coquetel de frutas grátis. Além desses benefícios, o ... está sorteando estadias nesses motéis para os assinantes. Para participar da promoção, basta acessar o ... ( www.....com.br) e seguir as instruções.
Jornalista novato só se fode. Chego eu na redação e a minha quase-futura-Deus-queira-chefe me diz que eu vou fazer uma matéria de marketing institucional. OK. Minutos depois, estou eu sentada ao computador, escrevendo minha reportagem sobre novíssimos celulares (oh, que interessante!) e chega ela: -"Já definimos sua pauta. Vai ser sobre motéis. Marquei com os donos dos motéis, você vai entrevistá-los e visitar os estabelecimentos." E eu, profissionalíssima: -"OK. Vamos eu e quem?" E ela: -"Você, o fotógrafo e o cara que cuida do marketing institucional do jornal." OK. OK. OK. Fomos os três fazer a matéria. Correu tudo tranqüilo. Visitamos várias suítes e eu entrevistei dois donos de motéis. Engraçado que os donos de motel são pessoas tão normais! Assim, ambos têm aquela cara de tiozinho tarado e são HIPER MEGA SUPER pão-duros (reclamaram pra caralho do espaço que o jornal estava dando a eles, sendo que isso é um benefício). Mas fora isso, nada demais. Eu sempre achei que donos de motel fossem bichas loucas, travestis ou peruonas, tipo Vera Loyola (que por sinal, é mesmo dona de um motel). No caminho de volta para a redação, o cara responsável pelo marketing institucional do jornal diz que a matéria não pode ficar "vulgar" porque ela será direcionada aos assinantes do jornal, a maioria idosos. COMO ASSIM??? Escrever matéria sobre motel já é foda (literalmente) e escrever matéria sobre motel pra idoso?! Não, eu não poderia estar escutando aquilo. Aí eu chego na redação e o povo olha pra minha cara e começam as piadinhas: -"Na primeira semana aqui o marketeiro e o fotógrafo já te levaram pro motel? Menina..." -"Foi bom para você, querida?" E coisas do tipo. Tinha como não rir e ficar altamente encabulada? Beleza... Lá vou eu pro computador escrever a tal matéria sobre motel para idosos. Meu ovo. Confesso que morri de vontade de fazer um lead bem escrachado, do tipo: "A pipa do vovô não sobe mais? Venha para o Lemon que nem é necessário Viagra!" Mas é claro que eu me contive. Escrevi uma matéria de 45 linhas e consegui só usar a palavra sexo uma única vez - creiam. Ficou bem legal. Mais tarde eu posto aqui. Só espero que dessa vez eu consiga enfim ser contratada como estagiária no jornal.
Só respire e inspire... Com calma, muita calma. BEROTEC!!!
Já não tem mais aquela graça Aquele riso Aquele universo conspirando a favor. Não tem confete, serpentina, nem amor.
Saturada de Recife. Preciso urgentemente respirar outros ares. Acho que isso vai acontecer em breve, graças a Deus. Não vejo a hora de me formar e ir embora, sem nem olhar pra trás. Deixar tudo - ou nada - que tenho por aqui será uma experiência ótima, ao menos em tese. Adoro aquela sensação de não conhecer ninguém, de não saber por onde estou andando... E me deparar com surpresas maravilhosas. E isso sempre acontece. Nessas horas eu vejo o quão idiota eu sou ao reclamar da vida. A minha vida tem sido ótima nos últimos anos. Altos e baixos, é bem verdade, mas aconteceu tanta coisa boa que eu acho que elas prevalecem... Dia bom hoje. Ótimas risadas, ótimos amigos. Vou sair pra dançar também. Sempre é muito bom...
Surpresinhas vindo por aí. Espero que dessa vez dê tudo certo.
É engraçado que com o passar dos anos a minha vida tende a ficar mais chata e sem graça. É assim com o carnaval também. Isso só ajuda a confirmar a teoria de que eu serei uma velha ranzinza aos 30. Tomara que as minhas previsões sobre interrupção da juventude estejam mesmo certas, se essa teoria se confirmar. O amendoim, o loló e a massa. E a Sapupara, e o axé e a Skol. Cadê as brincadeiras? Ficar em coma alcóolico não tem a menor graça; é só mais um história bizarra pra contar. Shows impossíveis de serem vistos. Malas por todos os lados. Ladrões também. Não necessariamente nessa ordem. Abuso-mor de gente. My best kiss me dando mole e eu negando fogo. Só posso estar com problemas. Odeio protetor solar. Calor infernal. Ser carregada pelas ladeiras de Olinda por desconhecidos: não tem preço. Voltar a ter dor de estômago e ficar com enxaqueca: me joguem fora, pelo amor de Deus. Aí eu chego em casa, uns duzentos reais a menos na conta e ninguém novo pra ficar pensando. Só coisa trash pra relembrar. Ranzinza aos 30. Digo e repito.
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