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Sunday, April 30, 2006

Eu simplesmente não consigo absorver como um ser pode ser tão cretino quanto os homens. E não, eu não sou feminista. Mas o nível de cretinice é tanto e tão alto que eu não tenho como deixar isso passar sem fazer comentário algum.

Eu não concebo tal nível de cara-de-pau. Um homem , com vinte e tantos anos, namorando, me dá um beijo numa festa, do nada, e vem me dizer que estava louco pra me beijar desde que me conheceu. E ele já me conhece há alguns meses. Eu não entendo como alguém pode namorar uma pessoa e desejar tanto outra sem que isso afete ao mínimo o namoro. Rarará! Não, não se preocupem, eu também não acreditei nele.

E eu juro, eu juro que nunca dei bola pra esse cidadão. Aliás, eu não dou bola para homens comprometidos. Foi ele que me agarrou, no auge da minha embriaguez (eu sei que isso não é desculpa, mas eu que eu fico muito mais fácil, fico).

Agora, imagine a cena quando eu cruzar de novo com essa criatura. Sinceramente, não sei o que me espera:
A) Ele vai continuar dando em cima de mim, e eu me fingindo de doida desmemoriada.
B) Eu vou me esconder sempre que ele aparecer. (Essa é muito difícil de conseguir, porque ele aparece sempre)
C) Chuta que é macumba!
D) Todas as opções acima.

E como eu estou indignada comigo mesma por ter colaborado com a cretinice masculina, coisa que eu ODEIO. Colaboro com todas e mais algumas cretinices femininas, mas os homens sempre conseguem ganhar da gente, não tem pra onde... =/ Ódjio.


Saturday, April 29, 2006

Tão frágil...

A gente nunca sabe o dia de amanhã mesmo... Hoje eu fui acordada por um telefonema informando sobre a morte do meu tio em um acidente de automóvel. Estou de cara até agora. Sabe aquelas pessoas alegres, brincalhonas, aquelas que a gente nunca acha que vão morrer? O meu tio era assim. Foi foda. Mesmo vendo o corpo, eu ainda não acredito. Não acredito.


Thursday, April 27, 2006

Nem todos os artistas são felizes

Ai, como eu queria ser sexy como a Thalma de Freitas.


Wednesday, April 26, 2006

Parece que o País está voltando à velha política do pão e circo. De repente, o orgulho de ser brasileiro foi projetado em um funcionário da NASA – empresa estatal estadunidense – , o astronauta Marcos Pontes, e todos os problemas da nação se apagaram. Manchetes de jornal, dez minutos diários semanas a fio no Jornal Nacional e um Globo Repórter especial foram dedicados ao homem que carrega orgulhosamente o título de “primeiro astronauta brasileiro”. Não se falava em outra coisa. Até as novidades sobre o mensalão e o valerioduto ficaram em segundo plano.

E o presidente da República deu declarações orgulhosas sobre a incursão do Brasil no espaço. Até parece que houve um grande avanço no campo de pesquisas tecnológicas no País. Ao mesmo tempo em que o Governo Federal investiu, sem consultar a população, dez milhões de dólares nessa viagem, as universidades públicas brasileiras agonizam na falta de investimento para pesquisa.

Enquanto isso, Marcos Pontes só faz sorrir e acenar para as câmeras que nem um bobo da corte. E, ainda não satisfeito, disse que estava muito orgulhoso do seu feito e esperava que um dia o Brasil pudesse ter mais astronautas. Imaginem que maravilha seria o País se existisse uma lei que condenasse todos os idiotas a irem ao espaço e não voltarem nunca mais... Mas Marcos Pontes voltou. Não só voltou, como supervoltou. Ele está na moda. Daqui a pouco vai aparecer no supermercado um feijão descendente do feijoeiro que Pontes plantou no espaço. E será muito mais caro que os feijões comuns, óbvio. E muita gente vai comprar, porque feijão plantado no espaço é mais nutritivo mesmo.

E em ano de Copa do Mundo o futebol não poderia ficar de fora, não é mesmo minha gente? Marcos Pontes levou uma bola para a nave, mas voltou se lamentando por não ter conseguido jogar futebol no espaço. É trauma de infância, de nerd perna-de-pau, só pode. Ou então ele quis dar uma de Ronaldinho na final da Copa 98 quando não conseguiu jogar porque estava passando mal. Mas Pontes foi muito mais glamouroso: não conseguiu jogar por falta de espaço no espaço!

E o que o Brasil ganhou com isso tudo? Ganhou mais uma figura decorativa, dentre as tantas outras já existentes na nossa nação. Mais uma celebridade isntantânea que nada tem a acrescentar à vida dos brasileiros. Mais um personagem para o Casseta & Planeta, para as tirinhas de Angeli, para as fantasias de carnaval. Mais um jurado para os shows de calouro do programa do Faustão. Pelo jeito, o Brasil inteiro já foi para o espaço e ainda não percebeu.


Tuesday, April 25, 2006

Se eu fosse Deus, toda saudade seria proibida.

De repente, caiu a ficha. Vou ficar sozinha nessa cidade vuduzada.

Quem vai entender meu mau-humor repentino?

Quem vai me contar as aventuras mais engraçadas?

Quem vai tirar as melhores fotos do mundo comigo e causar nas baladas?

Quem vai me socorrer quando eu estiver dando bafão por aí?

Quem vai me chamar pra tomar uma no meio da semana e voltar pra casa bêbada e de madrugada comigo?

Quem vai me dar selinho e dizer que me ama nos sábados à noite do Panquecas?

Quem vai me xingar até a morte por eu não saber escolher as pessoas com quem eu me envolvo?

Quem vai me chamar de pedra?

Quem vai dizer que a culpa da minha prateleira estar vazia é mesmo minha porque eu escolho demais?

Quero nem pensar nessa saudade, minha nêga. Mas quero que tu vá. Quero mesmo. Porque lá tu vai ser muito mais feliz, mesmo me deixando muito triste por aqui. E tá me dando uma vontade danada de chorar só por escrever isso. Mas vou me segurar, eu prometo. Só não prometo fazer isso na tua festa. Porque vai ser foda. =/

Te amo muito, muito, muito e pra sempre. E vou rezar por você todos os dias, pra que tudo dê certo na sua vida. E eu sei que vai dar, porque você é do tipo de gente que não se perde. Daqui a pouco, se Deus quiser, serei eu partindo.

E o nosso plano Buenos Aires ainda está de pé, viu? ;)

Amo amo amo. Saudade do caralho. Tu é foda Negha, rouba corações do caralho. ¬¬


Monday, April 24, 2006

Saídas compulsivas

Que fim-de-semana cansativo, meu Deus. Toda quinta-feira eu me prometo não sair de casa à noite no final de semana, para poder organizar minha vida. Sim, porque eu sempre saio nas sextas e sábados à noite e só chego em casa depois de o galo já ter cantado. às vezes eu também faço isso no meio da semana. Trabalhos de faculdade, arrumação de quarto, e lavagem de roupa vão pro beleléu.

Na última quarta-feira eu me prometi só sair uma vez durante o feriadão. Cumprisse? Eu também não. Saí quinta, sexta, sábado e domingo. Gastei todo o dinheiro que eu não tinha e toda a energia que eu também não tenho mais. E todas as noites se repetiram: as mesmas pessoas e os mesmos acontecimentos. Aliás, quase os mesmos.

E eu gosto tanto do Panquecas. As noites em que eu vou pra lá são sempre as mais divertidas... Não sei se é pelo clima de nostalgia da adolescência que a música me proporciona, mas lá eu me sinto muito feliz. Ah, e o melhor de tudo: lá eu não encontro aquelas pessoas de sempre, interessadas em desfilar suas figuras por aí. Claro que por lá há posers - como em todo ambiente GLS - mas não há AQUELES pintosos. Vocês me entendem.

Ah, e eu fiquei TÃO feliz porque consegui boicotar o Cine PE. Lá sim, estava cheio de pintosos. Só fui na terça-feira ver "Wood & Stock" e não fiz social nenhuma. Comprei meu ingresso, entrei no teatro e lá permaneci até o final do filme. E´fui embora rapidamente assim que as luzes do cinema foram acesas.

E o Abril pro Fracasso, o que foi aquilo, pelamôr? Cheio de ninguém. Shows legais, é verdade, mas 20 paus é um pouquinho demais... Ah, mas Cachorro Grande e Orquestra Imperial super compensaram. E a doida da Camille até que foi divertido de se ver.

E eu preciso pagar minhas dívidas, urgentemente. =/


Sunday, April 23, 2006

Eu quero toda a psicodelia de outrora caindo no meu jardim.


Tuesday, April 18, 2006

Empinando Pipa

- Eu vou chutar o pau da barracaaaaaa!!!

- A barraca não tem pau. Tem só um monte de varinhas mágicas encaixadas.

- Eita é!

- Que lindooooooooooo!!! Lugar do caralhoooooo!!! AAAAAAHHHHHHH!!! Bom dia turistas!!!

- o_O

- Dar o cu ninguém quer dar! Dar o cu ninguém quer dar!

- Eu quero, Neto. Senão eu vou pra Metro.

- Puta que pariu, velho, cada movimento é um flash.

- Meu irmão, em cada onda tem 50 surfistas!

- SÓ tem surfistas. Tá vendo não? Cadê os banhistas?

- Oxe, é mesmo. Que viagem.

- Meu irmão, doidoooooo!!! O que é isso aqui? Acampando na floresta!!! \o/

- Tem chuveiro, tomada, tem cozinhaaaa!!! Encontramos o paraíso!

- Vamos fumar um, vamos fumar um!!! Vamos fumar outro, vamos fumar outro!!!

- Eu vou é tocar o terror!!!

- Cadê as pessoas bonitas, pelamôr? Propaganda enganosa isso aí, viu?

- Eu quero um nativooooo!!!

- Me poupeeeee!!!

- Vamo zisjogar!!!

- Açaí! Sapupara! Coca-cola! Cerveja!

- Po, velho, ainda bem que não aconteceu nada com a nossa barraca! \o/ Somos criaturas privilegiadas!

- Caralhoooooo!!! O meu colchonete virou um colchão d'água! Hahahahahahahahah

Lavar a barraca com uma mangueira no meio da areia não tem preço.

Junkie que é junkie come lasanha industrializada semi-congelada e feijoada enlatada fria com Coca-cola quente. E acha tudo a coisa mais deliciosa desse mundo. Ah, e transforma sardinha com maionese em café-da-manhã.

- Oxe, velho, esquenta isso aí.

- Eu não, fome du carái. E já coloquei no motor do carro, ó. Só que não adiantou nada. Mas tá delícia assim mesmo.

- Aqui vivem todas as espécies de insetos do planeta Terra.

- Minha gente, mê dêem uma carona pelo amor de Deus! (...) Vocês são muito legais po, eu não daria carona a mim não!

- Que povo uó é esse? Go-go boys ninguém mereceeeeee!!!

- Outra coisa não, mas mulher siliconada tem aqui de rodo, viu?

- Ei po, vamos tirar fotos com as pessoas mais feias da festa! Hahahahahahahahah

- Ei, posso tirar uma foto contigo?

- Du, du hast, du hast mitch...

- Acabou...

- Minha irmã, velho, a gente vai morrer!!! Que dilúvio do caralhoooooo!!! Vou morrer dentro de uma barraca atingida por um raio!!! AAAAAAAHHHHHHHHHHH!!! FELIZ PÁSCOAAAAA!!!

- Eca, quero esse colchonete mais não. Adeus, querido. :~~ Vou nem contar os momentos lindos que passamos juntos.


Monday, April 17, 2006

Anti-social de novo

Sou eu que estou muito chata ou é o mundo que, de repente, anda me parecendo tão sem graça? Não tenho mais vontade de sair, nem de ver gente e muito menos de fazer exposição da minha figura. E, quando faço isso, volto mais mau-humorada ainda. Acho todo mundo patético, as piadas sem graça e ainda tenho que fazer aquela cara de simpática que ultimamente eu não tô com a menor vontade de ficar fazendo.

Um bom exemplo para esse meu abuso-mor de gente é o Cine PE. Todo ano eu vou, faço questão de acompanhar a programação e tal. Este ano, só de pensar em encontrar aquelas mesmas pessoas dando a pinta e ver um monte de gente que eu não tô com a mínima vontade de ver, eu simplesmente não tô a fim de ir. Pois é. Não vou ao cinema e tô com vontade de mandar Recife e seus habitantes idiotas tomarem no cu. E eu queria ir ao Abril Pro Rock ver o show de Camille, mas acho que também não vou, pelo mesmo motivo: não tô a fim de encontrar ninguém.

Sabe quando você, de repente, se sente saturado? Eu já me senti assim diversas vezes, mas agora é uma forma aguda de mau-humor. Quando eu saio de Recife a vida é tão mais feliz, mesmo com chuva pesada caindo sobre o meu colchão e com o medo de levar um raio na cabeça. Mesmo assim. Só de pensar em voltar pra minha cidade-natal me dá uma tristeza enorme.
Tô de saco cheio de ser mais um ser patético em meio a uma multidão fingindo sorrisos. Quero isso mais não. Agora só festinhas particulares e intimistas. São muito mais reais.

E eu sei exatamente porque eu ando me sentindo assim. É muito foda você ir se decepcionando com as pessoas em cadeia, sabe? De repente você descobre que aquela sua amiga super legal é, na verdade, uma super falsa e aquele seu amigo só quer mesmo é rir da sua cara, no fim das contas. Desse povo eu quero é distância. Aí eu vejo que cada vez mais as pessoas que realmente importam na minha vida são menos (não que fossem muitas). E eu ando com medo de descobrir que menos gente ainda faria falta de verdade.


Tuesday, April 11, 2006

Como pode?

Sonhei de novo que levava um tiro. Mas, dessa vez, eu vi realmente a cena do tiro. Eu estava na rua, com 2 amigos e, de repente, começa um protesto não sei porquê, e as ruas echem de policiais e eles começam a atirar pra todos os lados... MUITO assustador.

Eu e os meus amigos deitamos no chão e começamos a chorar, foi horrível. Aí eu levei um tiro de raspão nas costas. Engraçado que no outro sonho eu não via como eu levei o tiro, apenas sabia que a bala estava alojada no meu corpo e que não podia ser retirada. Dessa vez eu vi o tiro, mas não vi a bala, já que foi só de raspão. O que será que isso quer dizer?

Alguém que entenda de interpretação de sonhos me ajude, por favor. Obrigada.


Monday, April 10, 2006

Cair de um elevador significa o que? Alguém me ajude, pelo amor de Deus.

E levar um tiro e a bala ficar alojada? E, por conta disso, você receber todas as visitas e telefonemas do mundo?

Meus sonhos de fim de tarde são os mais perturbadores mesmo.


Wednesday, April 05, 2006

Quanta dor física sem emoção necessária.


Monday, April 03, 2006

Ah, eu só queria dizer que eu tô muito chateada com você. Eu adorava seu sorriso e sua alegria. Mas, hoje, descobri que tudo isso não passa de mentira.

Minha querida, o que eu sinto por você é pena. Mas, antes de perder meu tempo e gastar palavras com quem não vale a pena, eu queria te dizer que homem nenhum no mundo vale uma amizade verdadeira. Só isso. E eu achei que você fosse minha amiga assim como eu era sua.

Espero que você saiba que é com você que eu estou falando. Você lê meu blog, que eu sei. Fingir que não existe mais é um pouco demais, não acha? Cara-de-pau.

Agora entendo porque as saudades eram só minhas. Tudo fingimento seu. Queria era me ver bem longe.

Pois bem, agora você não vai mais ter acesso à minha vida. Não vou te contar mentiras, nem verdades, nem nada. E nem fazer festa.

E muito boa sorte nessa sua vidazinha mascarada. Um dia você vai acabar sozinha.


Sunday, April 02, 2006

Esse fim de semana foi de gastos, cervejas e lamentações. Revelações, pesares e saudades.

Enxuga essas lágrimas, garotinho, ela não volta mais. E pede o meu cigarro de volta, por favor.

Com todas as fumaças, os raios e as cores. Vamos sonhar de novo, baby.